A Polícia Civil instaurou procedimento preliminar para investigar o caso da mulher, de 40 anos, que deu entrada, no último domingo à noite (2), no hospital geral e maternidade de Cuiabá, levando o corpo do próprio bebê em uma sacola plástica dentro de uma mochila. Em nota divulgada, ontem, o delegado Michael Paes, disse que as diligências iniciais, incluindo informações preliminares do Instituto Médico Legal, apontam que “a principal hipótese é a de um óbito intrauterino (óbito fetal) ocorrido há vários dias, sem indícios de aborto provocado”.
O delegado ressaltou que as conclusões ainda são preliminares e dependem do resultado oficial dos exames periciais. “As versões não oficiais veiculadas em grupos de mensagem não estão confirmadas e a validação de qualquer informação só ocorrerá após a conclusão e o repasse formal dos laudos periciais”, afirmou.
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a mulher contou que teria passado por um parto prematuro dentro de casa, por volta das 17h do domingo, e procurou atendimento médico apenas horas depois, acompanhada do marido. Ela afirmou à equipe médica que não sabia da gravidez.
De acordo com o relato da médica que a atendeu, o parto teria ocorrido de forma pélvica e o feto apresentava sinais de fraturas nos membros, além de ter a cabeça desprendida do corpo.
As investigações seguem em andamento e novas diligências serão definidas após a emissão dos resultados periciais. A Polícia Civil também destacou que o caso está sendo conduzido com cautela para evitar a exposição indevida das partes envolvidas.
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