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Operação Doce Amargo cumpre 45 mandados em Mato Grosso, RJ e Amazonas

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Polícia Civil deflagrou, hoje, a Operação Doce Amargo – Acorde Final, com o objetivo de desarticular uma complexa organização criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas. Segundo a polícia, a operação representa a fase conclusiva de uma série de investigações iniciadas em 2023, que revelou uma rede de narcotraficantes atuando na baixada cuiabana com ramificações em outros estados.

São cumpridos 25 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão domiciliar. A Justiça também determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados, além do sequestro de veículos utilizados nas atividades ilícitas. As ordens judiciais são cumpridas em quatro Estados do país, nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, Tefé (AM), Rio de Janeiro (RJ) e Natal (RN). Os investigados respondem pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Segundo os investigadores, para a prática da atividade ilícita, o grupo utilizava locais fixos para armazenamento de drogas, conhecidos como “casas-cofre”, estabelecia rotas de fornecimento interestadual e movimentava grandes quantidades de maconha, cocaína e haxixe de forma coordenada e contínua. 

A análise dos dados obtidos por meio de investigações anteriores, aliado ao trabalho de campo da equipe de investigação demonstrou que os investigados mantinham fornecedores em outros estados, especialmente no Rio de Janeiro e Amazonas, e discutiam em várias oportunidades a viabilidade do transporte de entorpecentes por meio de encomendas pelos Correios e transportadores. O grupo também, segundo a polícia, estruturou um sistema paralelo de movimentação financeira, utilizando transações via Pix para pagamento das drogas e ocultação dos valores ilícitos.

Foi identificado  que os investigados alteravam constantemente seus endereços residenciais, possivelmente com intuito de dificultar as investigações policiais e obstruir suas localizações. 

Durante os meses de investigação, a análise dos dados revelou ainda que o grupo realizava negociações quase diárias com registros de comercialização de grandes quantidades de entorpecentes. Em um dos casos, chegou a realizar a negociação de lote contendo 300 quilogramas de drogas, dos quais 200 já haviam sido comercializados. 

O sistema financeiro da facção também chamou atenção, uma vez que os pagamentos eram centralizados em contas específicas, com movimentações constantes via Pix. Os valores eram repassados entre os integrantes do grupo de forma organizada, com alguns investigados recebendo porcentagens sobre as vendas realizadas.

Segundo o delegado responsável pela coordenação da operação, Marcelo Miranda Muniz,  a investigação evidenciou a gravidade e complexidade da facção criminosa desarticulada, demonstrando que o grupo operava com divisão de tarefas bem definida e hierarquia estruturada. 

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