O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, estará em Cáceres nesta sexta-feira para inaugurar a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do município. O evento está marcado para as 10h (horário de Brasília) na Avenida Europa, nº 2400, no Bairro Vila Real, com credenciamento de imprensa aberto até as 20h do dia 23 de outubro através do site do Palácio do Planalto.
Esta será a segunda visita de Alckmin a Mato Grosso em pouco mais de um mês. Em setembro, o vice-presidente esteve em Sorriso, onde se reuniu com prefeitos da região, o governador Mauro Mendes e o ministro Carlos Fávaro. Na ocasião, comprometeu-se a destravar os obstáculos jurídicos da Ferrogrão, ferrovia que ligará Sinop a Itaituba (PA), argumentando que o projeto “ajuda o meio ambiente, se substitui milhares de carretas, óleo diesel, evita a ocupação grande de regiões e melhora custo logístico”.
Durante sua última visita, Alckmin também abordou as relações comerciais com os Estados Unidos, destacando que o Brasil mantém superávit na balança comercial com o país norte-americano. Na ocasião, afirmou que entre os 20 países com maior PIB do mundo, apenas três – Brasil, Reino Unido e Austrália – mantêm superávit comercial com os EUA, ressaltando que “o Brasil não é problema, ajuda a balança comercial americana”.
A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres é uma área industrial de livre comércio destinada à instalação de empresas exportadoras. Com investimento total de R$ 51,3 milhões, o empreendimento oferece regimes tributário, administrativo e cambial diferenciados, ampliando a competitividade das indústrias instaladas e estimulando a geração de empregos e renda.
A estrutura conta com 247 hectares, divididos em cinco módulos, com 341 lotes industriais e infraestrutura completa, incluindo recinto aduaneiro, área administrativa, armazéns e sistemas de controle moderno. O alfandegamento foi aprovado pela Receita Federal em março de 2024, viabilizando o início das operações e atração de novos investimentos ao Estado.
A ZPE foi criada em 1990, por decreto presidencial, e ficou paralisada por mais de três décadas em razão de pendências legais e financeiras envolvendo a empresa administradora AZPEC S/A e a ausência de infraestrutura física adequada. Desde 2019, o Estado iniciou um amplo processo de regularização jurídica, contábil e administrativa do empreendimento, concluído em 2023.
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