O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim, o presidente de Tribunal Contas de Mato Grosso, conselheiro Sérgio Ricardo, o governador Mauro Mendes assinaram, esta tarde, termo de cooperação interinstitucional voltado ao combate à corrupção e à defesa do patrimônio público, durante abertura do “programa Nacional de Capacitação e Treinamento para a Recuperação de Ativos e o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro – Avançado”. Zuquim detalhou ações previstas, como campanhas educativas, treinamentos, compartilhamento de informações e acompanhamento de processos judiciais. “Esse termo tem um objetivo claro somar esforços para proteger o dinheiro público e combater crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e atos de improbidade administrativa. Vamos trabalhar juntos para ensinar e orientar nossos servidores estaduais e municipais sobre como prevenir esses crimes e mostrar à população os prejuízos causados pela corrupção.”
O esforço conjunto visa garantir que os recursos públicos cheguem efetivamente à população. “Quem precisa de todos nós, servidores, é a população, é a população que sofre, que reivindica, que tem direitos que não são atendidos, que não são obedecidos e quem tem que organizar isso somos nós, que temos funções públicas importantes”, destacou. o TCE atuará como parceiro permanente na capacitação”, declarou Sérgio Ricardo.
Ao citar uma série de avanços econômicos do Brasil nas últimas décadas, o governador Mauro Mendes enfatizou que a corrupção e a ineficiência administrativa vêm impedindo que o país alcance o desenvolvimento. “É um esforço para proteger o dinheiro público, que é importante para investir em políticas públicas que vão trazer muitos benefícios ao cidadão e à sociedade. Com todos trabalhando juntos, se verdadeiramente fizermos o melhor que cada um pode fazer, nós teremos excelentes resultados”.
Para o desembargador Hélio Nishiyama, coordenador do Comitê, o enfrentamento qualificado da criminalidade organizada e dos crimes econômicos constitui um dos mais relevantes desafios do sistema de justiça brasileiro. “A crescente sofisticação das organizações criminosas, aliada à complexidade das operações financeiras utilizadas para ocultação de bens, direitos e valores de origem ilícita, impõe a necessidade de constante aperfeiçoamento técnico por parte dos magistrados e demais operadores do direito”,