Um professor de 45 anos, investigado por importunar sexualmente um aluno de 14 anos, foi preso esta semana em Uberlândia (MG), após representação da Polícia Civil, por meio da Delegacia da Mulher de Primavera do Leste. As investigações tiveram início na semana passada, quando o pai de um aluno procurou a Polícia Civil informando que, ao olhar a conversa do filho com o professor, encontrou mensagens de cunho sexual vindas do suspeito.
Ao conversar com o filho, ele confirmou ao pai que recebia as mensagens do professor e relatou que o investigado também o teria importunado sexualmente durante duas viagens para jogos em outras cidades O pai denunciou o caso, e a delegada Licia Juliane de Almeida Paiva deu início às investigações do caso. Após ouvir o adolescente, o pai e ter acesso às mensagens, a delegada representou pela prisão do professor, que foi deferida pela Justiça.
Nesta semana, o professor, que também é treinador de vôlei em times estaduais e nacionais, viajou com uma turma de alunos para um jogo de um campeonato nacional, realizado em Uberlândia. Durante o jogo, a Polícia Militar de Minas Gerais cumpriu o mandado de prisão contra o investigado.
“Os pais precisam ficar atentos às conversas em redes sociais, porque começa por ali as investidas dos pedófilos. Os adolescentes não têm que ter privacidade, enquanto os pais são responsáveis por eles. Os pais precisam ter a senha do celular e dos aplicativos de redes sociais e olhar sim, porque os contatos dos pedófilos são por redes sociais, quase sempre pelo WhatsApp”, disse a delegada Licia Juliane.
A delegada frisou também a importância de os pais estarem atentos aos sinais que a criança, ou o adolescente, dá de que alguma coisa está errada. “Eles dão indícios, eles mudam o comportamento quando começam a ser assediados, abusados. Então, os pais têm que estar atentos também às mudanças apresentadas pelos filhos”, completou
O professor será recambiado para Mato Grosso, onde será ouvido e ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil informou que as investigações continuam para identificar possíveis outras vítimas.
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