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Carro é o meio de transporte mais utilizado para mato-grossenses irem trabalhar, diz IBGE

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Só Notícias/Wellinton Cunha (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo)

O meio de transporte que a população de Mato Grosso mais usa para se deslocar para o trabalho é o automóvel, com 35,9% da população (491 mil pessoas) utilizando este meio, de acordo com dados do Censo 2022, divulgados hoje, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só Notícias apurou que, em seguida, vem a motocicleta, com 31,3% (427,4 mil); deslocamento a pé, com 10% (137,4 mil); ônibus, com 9,8% (134,3 mil); bicicleta, com 9,6% (131,4 mil); e outros, com 3,2% (44 mil).

A pesquisa também investigou o principal local de trabalho das pessoas de 10 anos ou mais de idade, constatando que 77,6% (1,31 milhões) trabalham no município de residência; 17,4% (294,7 mil) em casa ou propriedade; 4,2% (71,3 mil) em outro município; 0,7% (11,8 mil) em mais de um município ou país; e 0,02% (300) trabalham em outros países.

Em relação ao tempo de deslocamento para o trabalho de pessoas de 10 anos ou mais de idade, por sexo, 12,2% dos homens e 16% das mulheres levam até cinco minutos para chegar ao trabalho; 64,3% dos homens e 66,3% das mulheres levam de seis a 30 minutos; 23,4% dos homens e 17,7% das mulheres, acima de 31 minutos.

O censo também apontou que mais de 94,2% da população estuda no município de residência e 5,5% em outro município, ressaltando que Pontal do Araguaia (a 521 km de Cuiabá) é o 14⁠º de todo país em que a população mais estuda em outros municípios, com 36,5% das pessoas nessa situação.

No Brasil, o censo mostra que 88,4% da população ocupada exerce seu trabalho no mesmo município onde reside. Nesse grupo, 71,4% trabalham fora de casa e 16,9% o fazem dentro da própria casa. O meio de transporte mais utilizado no deslocamento para o trabalho é o automóvel (32,3%), seguido por ônibus (21,4%), a pé (17,8%) e por motocicleta (16,4%). Esses quatro meios de transporte, juntos, representam 87,9% do deslocamento para trabalho no país.

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