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Grávida de gêmeos em MT consegue na Justiça cirurgia de alta complexidade no valor de R$ 288 mil

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

Após bloqueio de verbas públicas solicitado pela Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, uma mulher, de 30 anos, grávida de gêmeos em Primavera do Leste (234 km de Cuiabá) conseguiu na Justiça a realização de uma cirurgia fetal intrauterina para correção da espinha bífida em um dos fetos no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, referência na América Latina. Conforme os autos, o procedimento teria um custo estimado de R$ 288,1 mil – entre honorários médicos e despesas hospitalares, sem contar os gastos com deslocamento, hospedagem, medicamentos, entre outros.

A moradora foi transferida para a capital paulista no dia 25 de agosto, realizou a cirurgia intrauterina dois dias depois, teve complicações pós-cirúrgicas, inclusive taquicardia, e chegou a ficar três dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia 5 do mês passado, os gêmeos nasceram de cesárea e seguem em observação na UTI neonatal.

O procedimento cirúrgico para corrigir a malformação congênita do bebê ainda no ventre é considerado de alta complexidade, realizado apenas em centros especializados. Também conhecida como espinha bífida aberta, a mielomeningocele é uma malformação congênita da coluna vertebral do bebê em que as meninges, a medula e as raízes nervosas estão expostas.

A paciente foi diagnosticada com mielomeningocele no pré-natal. A malformação pode levar a problemas como fraqueza ou paralisia das pernas, problemas de bexiga e intestino, e hidrocefalia (acúmulo de líquido na cabeça). O procedimento intrauterino fecha o defeito na coluna do bebê dentro do útero. A cirurgia aberta envolve uma incisão no útero da mãe e o procedimento reduz danos neurológicos, a necessidade de drenagem no cérebro e aumenta as chances de o bebê conseguir andar.

“Estamos indo para um mês de nascimento, bem felizes com o resultado. O cérebro (de uma das crianças) está com os ventrículos um pouco dilatados, mas ainda longe de ter que pôr válvula. Então, estamos muito otimistas de que ela não terá hidrocefalia”, revelou a cunhada da mulher, que acompanha a paciente desde a transferência para São Paulo.

A mãe teve alta no último dia 10, cinco dias após a cesariana. Segundo a família, a expectativa é de que os bebês continuem na UTI neonatal por cerca de um mês, dependendo da evolução do quadro de saúde.

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