Os professores municipais de Lucas do Rio Verde decidiram, agora há pouco, retornar para as salas de aulas a partir de segunda-feira (08). Eles aceitaram o comprometimento, do prefeito Otaviano Pivetta, em agilizar os estudos econômicos e os impactos do reajuste salarial de 17%. Caso a categoria não aceitasse, Pivetta poderia recuar da decisão de não descontar os dias parados da folha salarial. A paralisação durou 5 dias.
A presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Tânia Jorra, disse, ao Só Notícias, que a greve está suspensa por tempo indeterminado. Ela também afirmou que “os professores vão permanecer em estado de greve e podem voltar com a paralisação a qualquer momento”.
Conforme Só Notícias já informou, além dos 17% (que equipararia os salários de professores aos da rede estadual R$ 2.300), eles cobram a reposição salarial de 6.2%, concedida a todos os servidores municipais, em junho.
Dois membros do sindicato, quatro professores indicados pela classe, três vereadores, cinco representantes do executivo e a presidente do Conselho do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), Marilete Zampieron vão analisar o orçamento do município e os impactos dos reajustes, além da proposta de revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e uma política de reajuste salarial para os próximos três anos.


