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Polícia confirma mais vítimas de esquema de pirâmide financeira em MT e prejuízo de R$ 21 milhões

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A Polícia Civil de Mato Grosso informou que a investigação da Operação Rede de Mentiras desmantelou um esquema de pirâmide financeira responsável por lesar mais de mil vítimas. A operação foi deflagrada no último dia 12 pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), que até esse dia havia descoberto 27 vítimas do golpe, com prejuízos de R$ 1,3 milhão. Porém, após a divulgação do golpe, segundo a polícia, centenas de novas vítimas entraram em contato, vindas de vários estados e até de outros países, como Estados Unidos e Japão. Somente de Minas Gerais, a Decon recebeu uma lista de 1.054 vítimas, cujos prejuízos chegam a R$ 21,1 milhões. 

O delegado Rogério Ferreira, titular da Decon, destacou o quanto a descoberta dessas novas vítimas possibilitará o aprofundamento das investigações e auxiliará na conclusão do inquérito com indiciamento dos suspeitos. “Essas pessoas serão ouvidas, os documentos que elas têm e as provas, como testemunhas e outros meios, serão anexados à investigação e, a partir daí, a Polícia Civil pode ter uma visão melhor dos fatos para representar por novas medidas judiciais, ou concluir o inquérito com indiciamento de novos suspeitos”, afirmou o delegado titular.

As investigações apontaram que o grupo criminoso era comandado por um homem de 42 anos. Ele e seus sócios utilizavam as empresas de fachada para atrair investidores de diferentes Estados do país, com promessas de lucros mensais de até 7% e garantias inexistentes de segurança financeira.

As apurações apontaram que o esquema movimentou milhões de reais por meio de propagandas em redes sociais e transmissões ao vivo no YouTube, em um canal para captar vítimas. Além da promessa de rentabilidade sem risco, o grupo incentivava a entrada de novos investidores, prática típica de pirâmides financeiras.

Diversas vítimas relataram prejuízos expressivos, com aportes que variaram de alguns milhares até centenas de milhares de reais. Em alguns casos, famílias inteiras foram lesadas, informou a polícia.

Segundo o delegado Rogério Ferreira, o investigado também intimidava os investidores que questionavam a falta de pagamento, dizendo que tinha uma arma de fogo. O delegado representou pela suspensão do registro dessa arma e o pedido foi deferido pela Justiça.

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