Trabalhadores da empresa responsável pelos atendimentos telefônicos emergenciais da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e disque denúncia da Polícia Civil, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), que presta serviços à secretaria estadual de Segurança Pública, deflagraram greve, ontem à noite, em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Telefônicos de Mato Grosso (Sinttel). O sindicato informou, ao Só Notícias, que dos 66 empregados, apenas 30% estão trabalhando, somando 20 colaboradores.
De acordo com a ata da greve, a qual Só Notícias teve acesso, os funcionários optaram pela paralisação após “a empresa de forma contumaz atrasar os salários e benefícios”, de “não recolher corretamente os encargos sociais e não realizar o repasse das contribuições sindicais ao Sinttel”. Em reunião realizada em julho, com representantes da prestadora de serviços, a empresa teria se comprometido em pagar os salários e benefícios no mês passado. O sindicato diz que a terceirizada não cumpriu o acordo e, por isso, decidiu pela greve.
O contrato entre a secretaria e a empresa foi celebrado em março deste ano, no valor de R$ 8,5 milhões, com vigência até março de 2027, para prestação de serviço de teleatendimento receptivo e supervisão do teleatendimento visando atender as demandas no centro integrado de operação de segurança pública (CIOSP), conforme publicado no diário oficial do Estado.
Em nota, ao Só Notícias, a secretaria estadual de Segurança Pública informou “que os atendimentos do Ciosp seguem dentro da normalidade, sendo prestados por policiais e bombeiros militares. A paralisação de dois funcionários terceirizados, nesta quarta-feira (17.9), não prejudicou os serviços. A Sesp reforça que os pagamentos à empresa estão em dia e a mesma já foi notificada para regularizar a situação de seus funcionários”.
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