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Nova Mutum: vereador é absolvido e comissão processante conclui que ex-assessor agiu por vingança

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Só Notícias/Wellinton Cunha com Editoria (foto: reprodução)

O vereador Cristiano Bicô (Republicanos) foi absolvido, há pouco, das acusações de quebra de decoro parlamentar e da acusação de improbidade administrativa feitas por ex-assessor. O relatório da comissão processante foi apreciado na sessão que durou mais de 4 horas. Houve duas votações secretas. Na primeira, 10 vereadores aprovaram o parecer da comissão processante que concluiu que não houve quebra de decoro e três votaram contra o relatório. Na segunda, 9 vereadores votaram pela absolvição e arquivamento do processo administrativo contra Cristiano e 4 foram contrários. O vereador investigado não participou da votação, conforme regimento. Para completar o quórum necessário de 13 parlamentares, foi convocado o suplente Otavio Teixeira da Silva.

A comissão processante da câmara ouviu depoimentos do ex-assessor Getulio Siqueira de suposta prática de ‘rachadinha’ e devolução de parte do salário, ouviu depoimento do vereador e apresentou a conclusão. A relatora, vereadora Janaine Santos, apontou fragilidade e contradições nos depoimentos de Getulio, que teria agido por vingança após ser exonerado. A gravação de conversa, entre ele e Cristiano, pois o conteúdo demonstrou múltiplas interpretações e, na análise das provas, não se comprovou a acusação de Getúlio que tivesse feito “saque de R$ 3 mil que comprovasse repasse ao vereador”. A comissão concluiu que a gravação “não foi para colaborar com justiça mas estratégia de pressão para chantagear a câmara e se manter na função (assessor)” e que “o conteúdo do vídeo não basta para a cassação do mandato”. O “vídeo gravado de forma particular com conteúdos de múltiplas interpretações”. Os vereadores da comissão que investigou o caso chegaram à conclusão que “o pilar que sustentava a acusação era o depoimento e Getulio. No entanto, se revelou o oposto, tornando-se ponto de maior fragilidade” e que Getulio agiu com objetivo de vingança mencionando sua declaração‘ quero que seja cassado porque fui mandado embora e quero saber porque fui mandado embora’ e que o “depoimento foi marcado por revanchismo e houve contradições”, além de Getulio negar que tenha ocorrido “rachadinha” do salário. A comissão decidiu que não é possível cassar um mandato com base em suposições e votou pelo arquivamento do processo, recomendando que o caso siga para análise do Ministério Público e da polícia, caso surjam novos elementos. O assessor, que é pastor, havia sido nomeado em fevereiro, em cargo de confiança, com salário bruto de R$ 8,9 mil e líquido de R$ 6,9 mil.

O vereador Cristiano Bicô se defendeu negando todas as acusações e afirmou que não recebeu R$ 3 mil do ex-assessor. Segundo ele, a conversa gravada ocorreu em um momento em que enfrentava problemas familiares e estava debilitado, sem prestar atenção ao que o ex-assessor dizia. Cristiano afirmou que conhecia Getúlio há mais de 15 anos, o escolheu como assessor por amizade e por estar endividado, e que a conversa teria sido sobre pedido de ajuda para comprar uma moto.

Conforme Só Notícias já informou, a sessão iniciou com leitura do relatório, em seguida houve pronunciamentos dos vereadores e a votação do relatório.

Bicô está exercendo o quarto mandado na câmara e, atualmente, é primeiro secretário da mesa diretora.

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