
Na última sexta-feira, os servidores decidiram, em assembleia, retornar para as escolas, entretanto sem lecionar.
De acordo com Adriana, um relatório diário está sendo feito e aqueles que permanecerem fora das salas de aulas continuarão sem receber salários. “Eles não estão dando aulas e o que importa é isso. Pelo que sabemos, eles apenas retornaram para a escola, mas permanecem na sala dos professores, de braços cruzados. Então, se eles retornaram para as escolas pensando que o salário seria pago, estão enganados. O salario só será pago quando os alunos tiverem aulas”, afirmou.
O Sindicato dos Professores da Educação Pública (Sintep) informou que os servidores permanecerão parados até que a prefeitura se manifeste sobre o pagamento dos salários de agosto e julho que não foram feitos porque houve corte no ponto dos que fizeram greve. Os profissionais cobram equiparação salarial com os estaduais (de R$ 1,6 mil para R$ 1,7 mil) e redução da carga horária de 40 para 30 horas semanais. A greve foi suspensa na última sexta-feira (5) e durou mais de 40 dias.


