As aulas na rede municipal, que atende a cerca de 14 mil alunos, reiniciam hoje. Porém, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) faz assembleia, nesta quarta-feira, para definir se professores e demais profissionais entram em greve. A presidente Sidinei Cardoso, disse, ao Só Notícias, que a categoria continua esperando da prefeitura alguma proposta para as reivindicações feitas há vários meses. “Até agora, não tivemos resposta dessa pauta que foi apresentada ao município em fevereiro”, explicou a presidente. Se o prefeito Juarez Costa não negociar com a categoria, já no próximo dia 21 pode ser deflagrada mais uma paralisação.
Em abril, os vereadores aprovaram o projeto de lei que equipara em 2,2%, o piso salarial dos profissionais do magistério. A equiparação é retroativa a 1º de janeiro e será paga em cota única na folha de vencimento deste mês. A readequação atende ao preconizado em Lei Federal , cujo valor fixado para o exercício de 2014 foi de R$ 1.697,37, e vai abranger professores com cargas horárias de 40, 30 e 20 horas semanais. Sidinei Cardoso disse que a equiparação não agrada a categoria, já que os professores estaduais recebem piso de R$ 1.747, por carga horária de 30 horas e os municipais ganham R$ 1.697 para 40 horas semanais trabalhadas.
Em maio, professores, merendeiras, técnicos, zeladores e demais trabalhadores fizeram um ato público protestando pela falta de resposta da prefeitura às reivindicações da categoria – implantação da redução de jornada de trabalho para 30 horas semanais e equiparação com a rede estadual, entre outras.
