O custeio do milho para a safra 25/26 fechou em R$ 3.279,54/hectare, em julho, alta de 1,37% em relação a junho. Esse incremento no custeio está pautado pelo aumento de 1,09% e 2,41% nos custos das sementes e dos corretivos e fertilizantes, respectivamente. Dessa forma, com a elevação no custeio, o COE exibiu aumento de 1,01% no comparativo com o último relatório, alcançando em julho R$ 4.767,00/hectares. O IMEA informa que, para o produtor modal consiga cobrir esse valor, considerando a produtividade média das últimas três safras, de 119,54 sacas/ha, precisará negociar a sua saca de milho a pelo menos R$ 39,88/saca.
Além disso, até o momento, o Ponto de Equilíbrio para o ciclo 2025/26 permanece como o mais elevado das últimas três safras, o que indica uma maior necessidade do produtor em comercializar o cereal a um preço superior em relação às demais safras ou obter uma produtividade média acima das 119,54 saca/hectare.