A cesta básica voltou a apresentar queda de 0,85% no preço na segunda semana deste mês, após aumento na semana anterior. O valor atingisse R$ 800,24. Apesar de registrar o menor preço dos últimos cinco meses, a cesta segue 9,16% mais cara quando comparada ao mesmo período do ano passado, quando custava R$ 733,06. A informação é da Fecomércio (Federação do Comércio, bens e Serviços em Mato Grosso)
A batata apresentou a maior alta no período, com acréscimo de 10,12%, atingindo R$ 4,01/kg. As consecutivas altas do item podem estar relacionadas ao período de colheita, em que o clima chuvoso e as madrugadas de baixa temperatura retardaram as atividades.
Já o tomate apresentou variação negativa de 6,26%, chegando a custar R$ 7,22/kg em média. Segundo análise do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MT, o clima favorável pode estar colaborando para a redução dos preços do fruto, impulsionando o processo de maturação e resultando em aumento da oferta no mercado.
Da mesma forma, o açúcar teve redução de preço e está custando R$ 3,39/kg em média. A queda de 5,79% pode estar associada à alta oferta do produto pelas usinas, aliada a uma demanda enfraquecida.
As variações observadas nas últimas semanas, segundo o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, contribuem para uma sensação de alívio no bolso das famílias. “A manutenção do patamar observado para a cesta nessas semanas – próximo dos R$ 800 – é vista como positiva, distante do valor registrado em junho deste ano, quando ficou próximo dos R$ 850”.
Ainda assim, Wenceslau Júnior reforçou que “mesmo com este alívio pontual verificado nessas semanas, o valor ainda pode pesar no orçamento de muitas famílias, já que se trata de alimentos essenciais para a subsistência de um núcleo familiar com até quatro pessoas”.