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MT busca novos mercados e produção sustentável para driblar tarifaço; madeira, ouro e carne impactados

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

Mato Grosso é um dos que devem sofrer menos com os impactos com o chamado tarifaço de 50% imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros. A avaliação é do secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, em entrevista ao Jornal da Record News. Segundo ele, apenas 1,5% das exportações do Estado têm como destino o mercado norte-americano.

“Temos alguns produtos mais afetados, como madeira, ouro e subprodutos da carne, mas a carne bovina, por exemplo, tem apenas 7% de sua exportação voltada aos Estados Unidos”, explicou, destacando que Mato Grosso mantém como principais parceiros comerciais países da Ásia e do Oriente Médio e que a retirada da vacinação contra febre aftosa abre portas para mercados mais exigentes, como Japão, Coreia e União Europeia.

Entre as iniciativas nessa área, Miranda citou o projeto em tramitação na Assembleia Legislativa que prevê a rastreabilidade completa da carne, desde o nascimento do bezerro até o abate, além do combate intensivo ao desmatamento e às queimadas ilegais.

De janeiro a junho, o saldo da balança comercial mato-grossense foi de US$ 14,6 bilhões, o equivalente a 45% do total exportado pelo Brasil no período. “Somos o maior produtor nacional de soja, milho, algodão, etanol de milho, gergelim e também detemos o maior rebanho bovino do país, com uma produção feita de forma sustentável. Preservamos 60% do território estadual e temos legislação ambiental rigorosa, que cumprimos à risca”, afirmou.

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