
“Essa é quarta vez que eu tento o intercâmbio. Nesses anos, eu amadureci, fortaleci o trabalho voluntário e o estudo de linguagens. Agora eu faço contagem regressiva até o dia três de janeiro, quando embarco para Washington nos Estados Unidos”, celebra o estudante. As vagas do intercâmbio são definidas pela Embaixada dos Estados Unidos, realizadora do programa com apoio das Secretarias de Educação de cada estado.
Para se candidatar os jovens precisam preencher pré-requisitos, como: ser aluno da rede pública com excelente desempenho escolar, falar inglês, ter perfil de liderança, fazer trabalho voluntário, enfim, ser exemplo em sua comunidade. Antes de tentar a participação no programa pela primeira vez, há quatro anos, Djeison desenvolvia trabalhos voluntários em várias frentes. Mas acredita que foi o envolvimento com ações voltadas à garantia de direitos a crianças e adolescentes que o destacou e proporcionou a vaga de intercâmbio.
Em 2014, o jovem foi nomeado representante do Estado no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), onde participou de capacitações, congressos e seminários. Djeison lembra também do apoio que recebeu na escola, em especial da diretora, à época, Soleni Ioris, que foi quem o apresentou ao programa de intercâmbio, além dos professores de inglês e colegas que o incentivaram a continuar se inscrevendo durante esses anos.
Outros três estudantes de Mato Grosso classificados para a seleção pela Embaixada, após passarem pela prova escrita e oral, farão imersão de uma semana na Embaixada do país norte-americano, em Brasília, em julho do ano que vem. São eles: Guilherme Eduardo Rocha Silva, estudante do 1º ano na Escola Estadual Desembargador Milton Armando Pompeu de Barros, em Colíder; Bruna Eduarda Markmann de Souza e Daniela Marina da Silva Ananias, alunas do Instituto Federal de Educação de Mato Grosso (IFMT).


