O Ministério Público do Estado informou, esta tarde, que a justiça acatou pedido do promotor de Justiça Alysson Antonio de Siqueira Godoy, em audiências de custódia, e converteu as prisões em flagrante para preventivas (tempo indeterminado) de seis envolvidos no assalto a cooperativa de crédito em Brasnorte (410 km de Sinop), na quinta-feira passada. Eles foram presos, no sábado.
Eles foram autuados por roubo majorado, associação criminosa armada e sequestro. A justiça considerou as condutas graves, com alto grau de periculosidade e organização, justificando a prisão preventiva com base na garantia da ordem pública e aplicação da lei penal
“Observamos que a dinâmica do crime revelou alto grau de periculosidade social, logística sofisticada, emprego de violência armada, subtração de valores elevados e uso de reféns como escudo. Por isso, a conversão das prisões em preventivas foi necessária”, expôs, através da assessoria, o promotor. A justiça considerou haver provas de materialidade e indícios suficientes de autoria, comprovados por boletim de ocorrência, depoimentos dos condutores e testemunhas, interrogatório policial dos demais envolvidos, relatório de investigação e outros documentos do processo.
O valor roubado não foi informado. A secretaria de Segurança confirmou que dois cabos da PM foram presos por facilitar a atuação da quadrilha que invadiu a agência, roubou malotes com dinheiro, fugiu levando duas pessoas reféns, que foram libertadas sem ferimentos.