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Instituto confirma menor índice de queimadas nos últimos 27 anos em Mato Grosso; redução de 70%

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou na plataforma BDQueimadas, dados indicando o menor número de focos de calor já registrado no mês de julho, dos últimos 27 anos. A redução foi de 70,9% em relação à média histórica do mês no período. Foram registrados 1.017 focos de calor, mês passado, sendo que a média dos últimos 27 anos no mês é de 3.503.

O Inpe também apontou que de janeiro a junho, houve redução nos focos de calor em comparação com o mesmo período da última década. No período deste ano, foram registrados 3.538 focos de calor, enquanto a média dos últimos 10 anos é de 5.768 focos. Este impacto também é resultado da política de tolerância zero do Governo de Mato Grosso contra o desmatamento ilegal e os crimes ambientais, por meio de ações preventivas, reforço na fiscalização, monitoramento constante, articulação com o setor produtivo e campanhas educativas para a população.

O estabelecimento do período proibitivo do uso do fogo para limpeza e manejo de áreas rurais no Estado, com início em 1º de junho no Pantanal e em 1º de julho nas regiões da Amazônia e do Cerrado, tem contribuído significativamente para a redução dos focos de calor.

“É preciso apontar que no ano de 2025 tivemos um período de chuvas normal, que se prolongou até o mês de junho e contribuiu para a redução dos focos de calor, mas a política de tolerância zero do governo foi primordial para essa redução efetiva, pois tivemos maior adesão da população às restrições e ao cumprimento das normas ambientais”, disse o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) do Corpo de Bombeiros Militar, tenente-coronel Rafael Marcondes.

Ele explicou que a atuação contínua da Sala de Situação do BEA, que opera durante todo o ano com uma plataforma própria, permite identificar de forma clara e objetiva se um foco de calor detectado por satélite é resultado de queima controlada autorizada, queima prescrita, queimada ilegal ou um incêndio florestal. Dessa forma, auxilia em ações mais precisas. “Esse monitoramento permanente, aliado ao cruzamento de dados em tempo real e à atuação coordenada das equipes, tem garantido uma resposta mais rápida e precisa para cada ocorrência, o que tem contribuído para os bons índices registrados”, afirmou o comandante. 

Entre as ações de prevenção destaca-se a Operação Infravermelho, que consiste em uma estratégia de atuação que utiliza imagens de satélite para identificar, com precisão, o primeiro foco de calor em uma determinada área. A partir desse registro, o sistema cruza as informações com o banco de dados integrado ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), possibilitando a identificação imediata do responsável pela propriedade.

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