
No total, são 400 alunos, nos períodos noturno e vespertino, e 25 professores. Porém, apenas três profissionais são concursados, enquanto o restante possui contratos temporários. A professora Gislaine Dias Fiorentino citou como exemplo, ao Só Notícias, uma das turmas de estudantes de enfermagem, na qual, apenas duas professores ministram aulas. “Dois dias da semana eles ficam sem aulas. Isso atrasa o andamento do curso. A situação chegou a este ponto, pois, desde 2008, não se realiza concurso para as escolas técnicas. Com a falta de valorização, muitos profissionais saíram. Atualmente, são cerca de sete professores efetivos no Estado inteiro”.
Se mobilizaram os estudantes de vários cursos como Segurança no Trabalho, Agropecuária, Farmácia, Administração, Eletrotécnica, Floresta, Transações Imobiliárias e Informática. Segundo Gislaine, alunos do Programa Nacional do Ensino Técnico (Pronatec) do governo federal também reclamam falta de estrutura e investimentos. “Também passa por dificuldades. São cerca de 300 vagas para estudantes, mas não sei quantos estão em sala de aula. Eles também foram convidados para a mobilização. O número de professores contratados pelo Pronatec eu não tenho acesso”.
Só Notícias tentou contato via telefone com o diretor da unidade, Dilmair Callegaro, que, no entanto, informou, por mensagem de texto, que não poderia atender as ligações.


