O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou recurso e manteve a decisão que determina júri popular para um dos suspeitos de assassinar João Rafael Fernandes, de 29 anos. A vítima foi executada com 17 tiros no dia 25 de março de 2024, no bairro Cidade Nova, em Lucas do Rio Verde.
No início deste mês, Só Notícias adiantou, em primeira mão, que o réu havia sido pronunciado e com isso deveria ser submetido a júri popular. A decisão determinou que ele seja julgado por homicídio qualificado cometido por motivo torpe e com uso de arma de fogo de uso restrito, além de extorsão.
A defesa recorreu ao Tribunal de Justiça, alegando ausência de provas de envolvimento do réu no crime. Os desembargadores da Primeira Câmara Criminal, no entanto, rejeitaram os argumentos e mantiveram a submissão do suspeito ao júri. A data do julgamento ainda não foi definida.
Segundo o Ministério Público de Mato Grosso, o crime foi motivado por uma dívida. A investigação apurou que João Rafael foi atraído até uma residência sob ameaças, mesmo após ter pago R$ 2 mil horas antes do assassinato. De acordo com a versão, os criminosos teriam continuado a cobrar valores adicionais. A vítima foi surpreendida ao sair da casa de um conhecido e executada com disparos de arma de fogo.
O acusado foi preso em abril do ano passado pela Polícia Civil enquanto dirigia um veículo de aplicativo próximo ao aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. Na decisão, o magistrado definiu pela manutenção da prisão preventiva, citando a “persistência dos requisitos autorizadores da medida”.
Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui.
