Mato Grosso registrou 10.096 roubos ou furtos de celulares no ano passado, isso representa 263,2 subtrações a cada 100 mil habitantes, conforme divulgado, nesta semana, pelo anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em comparação com 2023, quando foram registrados 8.688 roubos ou furtos, os crimes aumentaram 14,4%. Os dados referem-se ao número de ocorrências policiais registradas.
O Estado é uma das três unidades federativas em que a variação ficou positiva, os outros são Rio de Janeiro (21,5%) e Tocantins (5,5%). As demais registraram variação negativa, bem como no Brasil em que, no total, estes tipos de crimes diminuíram 12,6%.
No entanto, nenhuma cidade do Estado está entre as 20 com maiores taxas de aparelhos subtraídos. As três que lideram o ranking no país são São Luís (MA) com 1.599,7 ocorrências a cada 100 mil habitantes; Belém (PA), com 1.452,2; e São Paulo, com 1.425,4.
Não há informações no documento sobre a quantidade de celulares recuperados pelas polícias no Estado. O anuário constata que Mato Grosso é um dos seis no país que não tem programa estadual de recuperação de celulares, apenas iniciativas isoladas, ao lado do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Acre, Paraná e Rio de Janeiro. Outros treze já estruturam programas e oito não possuem nem programas, nem iniciativas isoladas.
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