A senadora mato-grossense Margareth Buzetti (PSD) fez hoje duras críticas à atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. Segundo a parlamentar, o parlamentar é culpado pelas tarifas impostas pelo governo americano aos produtos brasileiros e também pela decretação de medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Eu acho necessário, sim, que se faça alguma coisa para conter o STF, porque é um abuso o que eles estão fazendo. Como também é um abuso o que o Eduardo Bolsonaro está fazendo lá nos Estados Unidos com o país e com o pai dele. A culpa do Bolsonaro estar de tornozeleira é desse moleque”, criticou.
Buzetti também criticou a mudança de postura do deputado em relação às tarifas decretadas pelo presidente americano Donald Trump. “Ele (Eduardo) falou em vários e vários vídeos dizendo que era ele que estava negociando, que iria ter tarifa, de que adianta mudar agora? Está gravado”, afirmou.
Hoje, conforme Só Notícias já informou, o senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL) reforçou o grupo de parlamentares da oposição, na Câmara dos Deputados, em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Com as sessões de comissões suspensas por decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ele foi o único senador que participou da mobilização, com deputados do PL, classificou como grave o cenário político e econômico do país, lamentou o recesso parlamentar, que, segundo ele, não condiz com a realidade enfrentada por estados e municípios. “É taxação sem acordo até agora por parte deste governo, é Bolsonaro perdendo a liberdade de expressão por conta do STF. E as duas casas fechadas? Como assim? argumentou Fagundes.
Ele também comentou a decisão da turma do SFT que manteve, por 4 votos a 1, que Bolsonaro continue com tornozeleira eletrônica, proibido de falar com o filho Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, e impedindo de usar redes sociais. Ele avaliou como correta a decisão do ministro Luiz Fux que proferiu, ontem à noite, voto divergente em relação à maioria. “Ainda há vozes pela justiça e pelo equilíbrio no Supremo, mas o placar continua sendo duro com quem pensa diferente deste governo”, criticou.
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