A secretaria estadual de Saúde realizou, de segunda a sexta-feira desta semana (14 a 18), em Peixoto de Azevedo, uma capacitação sobre epidemiologia, taxonomia, morfofisiologia, identificação e controle de escorpiões e aranhas para os profissionais da Vigilância em Saúde de 11 municípios na região norte. Participaram técnicos dos municípios de Peixoto, Guarantã do Norte, Matupá, Novo Mundo, Terra Nova do Norte, Colíder, Itaúba, Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita e Nova Santa Helena.
Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental da SES, Marlene Barros, o treinamento tem 40 horas de duração, com o objetivo de fortalecer as ações de vigilância e o controle desses animais, além de ampliar o conhecimento técnico das equipes, contribuindo diretamente para a prevenção de acidentes e o monitoramento ambiental.
“A ação integra um esforço contínuo da coordenadoria para qualificar os técnicos da área. Assim conseguimos promover uma atuação mais eficaz na proteção da saúde pública em relação aos riscos causados por animais peçonhentos em Mato Grosso”, destacou.
Os profissionais dos municípios de Sinop, Cláudia, Feliz Natal, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Santa Carmem, Sorriso, Tapurah, União do Sul e Vera já receberam o mesmo treinamento ao longo do ano.
“Nos próximos meses, as regiões de Tangará da Serra e de Diamantino serão contempladas com a capacitação para também intensificarem a prevenção de acidentes envolvendo animais peçonhentos.”
A coordenadora reforça a importância do planejamento antecipado por parte dos municípios para a intensificação das ações de prevenção e controle de acidentes com animais peçonhentos, especialmente escorpiões, nos períodos de maior risco.
“Durante o período de queimadas, que se intensifica nos meses mais secos do ano, a destruição do habitat natural dos animais peçonhentos, como escorpiões, serpentes e aranhas, favorece o deslocamento deles para áreas urbanas em busca de abrigo e alimento, aumentando o risco de acidentes, especialmente em áreas periféricas e com acúmulo de entulho ou vegetação”, afirmou Marlene.
Já no período chuvoso, ocorre o alagamento de tocas e ninhos, forçando a migração desses animais para ambientes secos, como residências e edificações públicas, além de favorecer o aumento da população de insetos, que são presas naturais de escorpiões.
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