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Operação ‘Inimigo Íntimo’ investiga médica e prende empresário e executor por homicídio em Sorriso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria - atualizada 09:22h)

A Polícia Civil de Sorriso cumpriu dois mandados de prisões e três de buscas e apreensões, hoje de manhã, pela Operação Inimigo Íntimo, deflagrada para apurar o assassinato de Ivan Michel Bonotto, de 35 anos, ocorrido em março, em uma distribuidora. Entre os alvos estão o acusado do assassinato, o proprietário da empresa onde ocorreram os fatos, apontado como mandante do crime, e sua esposa, médica, investigada por fraude processual.

As investigações apontaram que o homicídio, inicialmente tratado como situação decorrente de uma briga em um bar, teria, na verdade, motivação passional. Conforme a polícia, no dia 22 de março, Ivan Michel deu entrada em um hospital na cidade após diversas perfurações de arma branca, na distribuidora de bebidas. Após alguns dias internado, a vítima chegou a apresentar quadro de melhora, no entanto, no dia 13 abril, sofreu parada cardiorrespiratória e faleceu.

A assessoria da Polícia Civil informa que, na ocasião, o proprietário do local foi ouvido, na delegacia, e alegou que o fato se tratava de uma briga em razão de desentendimento por consumo de álcool, que não conhecia e nem tinha relação com nenhuma das partes envolvidas. Na mesma época, o autor das facadas chegou a se apresentar, espontaneamente, na delegacia, também apresentando a versão de que o fato se deu em razão de uma briga no bar e que teria agido em legítima defesa. 

No decorrer das investigações, segundo a polícia, “foram levantadas evidências de que as versões apresentadas pelos dois envolvidos eram falsas e que, na verdade, a vítima era amigo pessoal do dono da distribuidora e que também estaria mantendo um relacionamento amoroso com a sua esposa, médica”. Após a descoberta dos fatos, a polícia aponta que o suspeito contratou o comparsa para executar a vítima, em sua distribuidora, simulando a situação de uma briga no estabelecimento. Porém, as imagens de câmeras de segurança mostraram que, na verdade, o suspeito atraiu o amigo até o local, onde a vítima foi atacada pelas costas, de surpresa. 

A vítima, moradora de Tapurah, sempre que ia para Sorriso se hospedava na residência do casal, tendo “forte vínculo de amizade e diversos registros de momentos de intimidade com os mandantes do seu homicídio”. Os investigadores apuraram ainda que “apenas quatro minutos após a vítima dar entrada no hospital, a médica chegou à unidade de saúde se apresentando como ‘amiga’ do paciente, mas com a intenção de utilizar a sua posição de médica para subtrair o seu celular e apagar evidências da ligação do casal com a vítima”, informa a Polícia Civil.

No período em que esteve com o celular de Ivan, a investigada apagou mensagens, fotos e até mesmo um vídeo que a vítima tinha feito do seu executor. Somente após três dias com o aparelho, a investigada entregou o celular à família da vítima e disse que havia apagado alguns arquivos com o fim de proteger a vítima. 

Diante dos fatos, o delegado responsável pelas investigações, Bruno França, representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra os suspeitos, que foram deferidos pela justiça e cumpridos hoje. “As investigações apontaram que a médica foi mentora da fraude processual e que, após o crime, cometeu uma série de atos com o fim de esconder da Polícia a realidade dos fatos”, afirmou o delegado. 

As investigações seguem em andamento para total esclarecimento dos fatos e a participação dos envolvidos.

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