domingo, 29/junho/2025
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Empresário em Nova Mutum alvo de operação atuava em furtos de cargas de cerveja, segundo polícia

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A Polícia Civil de Mato Grosso apontou que o empresário do ramo de transportes investigado na Operação Safra 3 deflagrada semana passada, construiu todo seu patrimônio por meio de roubos e furtos de cargas. As investigações conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apontaram que mesmo antes de integrar a organização criminosa envolvida no furto de mais de R$ 20 milhões em cargas de grãos no Estado, ele já atuava em furtos de cargas de cervejas.

Proprietário de uma distribuidora de bebidas na cidade de Nova Mutum, o empresário, identificado como operador de financeiro da organização criminosa, atuou em furtos de cerca de 10 a 15 cargas de cervejas, que lhe renderam altos valores com o qual teria construído o seu patrimônio, incluindo a aquisição de caminhões que fortaleceram a prática criminosa.

As investigações, segundo a polícia, “evidenciaram que todo patrimônio disponível em nome do investigado, de suas empresas ou de laranjas. é fruto de condutas pretéritas que causaram irreparáveis prejuízos financeiros. Também ficou claro o sentimento de impunidade do investigado para com o Estado, que utilizava seus próprios caminhões, adquiridos com o proveito de anos de vida criminosa”.

No ano de 2020, duas carretas carregadas com cargas de cervejas roubadas em ação planejada pelo empresário foram apreendidas em Nova Mutum, ocasião em que três dos seus comparsas foram presos após trocas de tiro com a Polícia. Os caminhões foram roubados em Rosário Oeste, sendo a ação dos criminosos descoberta no momento em que realizavam o transbordo da carga.

Com uma vida de luxo, em que ostentava diversos veículos e caminhões com os quais atuava na prática criminosa, a Polícia Civil informou que o investigado afirmava que se “levantou” com a cerveja, mas descobriu que era mais vantajoso atuar com o furto e desvios de cargas de grãos, uma vez que era mais rentável e oferecia menos riscos.

Apontado como operador financeira da organização criminosa, o empresário envolvido em furtos de grãos de pelos menos sete fazendas com prejuízos às vítimas de mais de R$ 4,5 milhões, deixava claro aos seus comparsas o quanto gostava de dinheiro e a sua intenção constante em praticar novos crimes e lesar vítimas, por meio do esquema que envolvia funcionários de fazenda, colobreadores e outros integrantes do grupo criminoso.

Um dos casos identificados na investigação foram cinco desvios simultâneos de carga de soja praticados por um dos motoristas contratados pelo empresário causando um prejuízo de aproximadamente R$ 425,7 mil. As cargas desviadas tiveram como destino a empresa de outro integrante do grupo, apontado como o principal articulador financeiro da organização criminosa.

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