O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz (Republicanos), presidente do consórcio Público de Saúde Vale do Teles Pires, confirmou, durante visita a sede do Só Notícias, que a previsão para a entidade assumir a gestão do hospital regional de Sinop continua para agosto. “Nós estamos aguardando nesse momento, inclusive eu conferi isso ontem (terça-feira), está ainda em análise na secretaria de Saúde de Mato Grosso. Se devolver sem nenhum ajuste a mais, ele já vai para a assinatura do termo. Assinado o termo de convênio, já dá condições do consórcio, através da sua direção, do seu corpo, do executivo, de começar a fazer as contratações já das equipes médicas, da equipe administrativa, que vai fazer a gestão então do hospital regional.”
Miguel Vaz ressaltou a importância do consórcio público assumir a gestão do hospital regional. “É importante porque a ideia é um projeto-piloto do governo do Estado e que entregou ao consórcio, confiando ao consórcio essa gestão, então, qual é a experiência que o consórcio tem numa gestão hospitalar? Nenhuma por enquanto, mas a experiência está em trabalhar no meio do consórcio, através do modelo hoje de compra de medicamentos, de procedimentos médicos, enfim, para toda a região.”
“Esse piloto vai exatamente colocar outro formato de gestão, ou seja, uma gestão pelo consórcio, onde, na verdade, no último degrau da gestão, estão os 16 prefeitos do consórcio e eu não duvido que todos eles vão estar sempre apoiando o melhor que for para o hospital regional, que não atende somente aos 16 municípios de consórcio, ele atende uma macro região em torno aí de 37 municípios, mas como ele é um hospital regional, pode ser que venha pacientes de outras regiões do Estado”, acrescentou Miguel.
“De qualquer forma, é um modelo que vai ser experimentado agora, acredito que tem tudo para dar certo porque vai ser muito parecido com uma gestão privada, portanto, vai ter metas, enfim, uma contratação direta do consórcio, digamos assim, a equipe médica não está produzindo aquilo que estava previsto, ok, recende o contrato, contrata outra equipe médica e imediatamente coloca ali, então não terá servidores de carreira em princípio lá no hospital, nada contra servidor de carreira, só salientando que é uma gestão assim, do modelo privado mesmo e que deve dar um bom resultado”, afirmou Miguel, que é empresário e produtor.
O consórcio irá estabelecer o plano de trabalho junto à secretaria estadual de Saúde, o qual já está sendo analisado, com quantidades de cirurgias, quais as principais especialidades, entre outras funções, dentro dos atendimentos realizados. “O plano de trabalho lá do hospital, claro que atendendo regionalmente né, quem vai colocar paciente lá? A regulação do Estado, o sistema de regulação que está aqui em Sinop, e da região, ele faz a regulação, então ele leva, se tá lotado ali, ou se não tem essa especialidade, ele vai levar para outra obviamente.”
“Com base nesse plano de trabalho ele tem uma tabela dos serviços, tem também a parte administrativa toda, ele tem um orçamento para isso. Hoje, por exemplo, o hospital regional tem um custeio aí na casa dos R$ 12 milhões por mês, e a gente pretende manter esse mesmo orçamento e adequar os trabalhos ali, obviamente que desejo é que seja mais produtivo, mais eficiente, que faça mais com o mesmo valor, ideia é exatamente essa. A secretaria de saúde vai continuar passando os R$ 12 milhões por mês e a nova gestão, por meio do consórcio, vai prestar conta para o Estado da execução desse trabalho, consequentemente né, cada três meses vai fechando, e vai todo mês vai fechando, mas vai ter uma folga aí de três meses porque o trabalho não pode parar né, não pode fechar uma conta todo mês para depois esperar receber o recurso da outra”, concluiu.
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