Iniciou hoje a inspeção da Corregedoria Nacional de Justiça no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O ministro corregedor, Mauro Campbell Marques, participou da abertura, juntamente com o presidente do TJMT, desembargador José Zuquim Nogueira, o coordenador-geral da inspeção, desembargador Arnoldo Camanho e demais magistrados e servidores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Judiciário estadual.
“É uma oportunidade ímpar para todos nós de podermos abrir as portas do nosso tribunal, fazer com que todos os servidores fiquem à disposição de toda sua equipe e demonstrar que nós estamos devidamente alinhados com aquilo que é determinado pelo Conselho Nacional de Justiça”, disse, complementando que “qualquer recomendação vinda é necessária para que haja um devido e necessário alinhamento dos nossos trabalhos”, destacou o presidente José Zuquim.
Durante a abertura da inspeção, o ministro e corregedor nacional Mauro Campbell informou que o objetivo dos trabalhos da equipe de inspeção, composta por 30 magistrados e servidores, é verificar se os atos normativos emanados pelo CNJ são cumpridos, não sendo uma atividade correicional.
Campbell destacou ainda que o conselho é composto por membros de todo o sistema de justiça, não somente juízes. “Nenhum magistrado no mundo inteiro possui a responsabilidade social e técnica que o magistrado brasileiro possui”, disse, pontuando que, enquanto atuou como diretor da Escola Nacional de Formação de Magistrados (Enfam), teve contato com academias judiciais de todo o mundo.
“Não há nenhum juiz no mundo que possua a carga de processos que tem o juiz brasileiro. São números avassaladores, amazônicos!”, disse o ministro, se referindo aos mais de 83 milhões de processos que tramitam no Judiciário nacional.
A inspeção da Corregedoria Nacional no Poder Judiciário de Mato Grosso segue durante a semana e será concluída na sexta-feira (27). Serão inspecionadas presencialmente unidades judiciárias de primeiro e segundo graus de jurisdição (cíveis e criminais), além dos gabinetes da Presidência, Vice-Presidência, Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), unidades administrativas e foro extrajudicial.
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