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Morre elefante africano na Argentina que estava previsto para ser transferido para santuário em MT

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (fotos: reprodução)

O Santuário dos Elefantes, que fica em Chapada dos Guimarães, a 70 km de Cuiabá, confirmou o falecimento, ontem à noite, de Tamy, o elefante asiático macho que vivia no Ecoparque Mendoza, na Argentina. O santuário havia lançado no ano passado uma campanha de arrecadação para construir habitat e receber Tamy, que tinha mais de 50 anos e vinha enfrentando algumas das dificuldades físicas que acompanham a idade avançada e o confinamento extremo.

“Seu corpo vinha lidando, aos poucos, com desafios cada vez maiores, então, embora essa notícia seja chocante, também representa tristemente o que o cativeiro pode causar a um indivíduo — especialmente ao longo de décadas. Ainda não sabemos a causa da morte, mas uma necrópsia será realizada em breve e esperamos que traga mais informações”, diz trecho da nota do santuário.

Conforme a equipe, Tamy foi um ex-elefante de circo e viveu no ecoparque por mais de 30 anos. “Seu passado no circo fez com que a maior parte — senão toda — de sua formação fosse baseada em dominação, o que gerou uma profunda desconfiança dos humano. Nos últimos três meses, nossa equipe de tratadores vinha trabalhando para construir uma relação com ele, e Tamy começava a responder de forma positiva ao tempo que passavam juntos”, explicou.

O santuário mato-grossense ressaltou que a equipe estava em articulação para receber Tamy e agradeceu a ajuda. “Embora seu caminho até o santuário não fosse simples, estávamos comprometidos em garantir que ele tivesse a chance de viver a autonomia que o santuário proporciona. Sabemos que muitos de vocês estavam envolvidos na jornada de Tamy e contribuíram generosamente para os preparativos necessários para sua transferência. Agradecemos por seu comprometimento com Tamy e com os outros elefantes em cativeiro ao redor do mundo”, completou.

“Tamy será lembrado pela doçura que, por vezes, transparecia por baixo de sua aparência mais rígida — nos momentos em que se sentia seguro o suficiente para baixar a guarda. Sua partida revela o impacto do cativeiro, mas sua vida foi muito mais do que sua história e seu entorno. Ele era um doce garoto, que tentava confiar em si mesmo e em quem o cercava, iniciando sua jornada emocional rumo à liberdade antes mesmo de dar os primeiros passos rumo à liberdade física”, lamentou em nota equipe.

Conforme Só Notícias já informou, em abril deste ano, o santuário de Chapada recebeu Puppy, uma elefanta africana vinda do ecoparque da Argentina, em uma viagem de 2,6 mil km dentro de uma caixa de transporte, em um caminhão. De acordo com a instituição, ela está isolada no santuário aguardando a companhia de Kenya, outra elefanta africana, que também virá da Argentina.

Além de Puppy, o santuário tem outras cinco elefantas: Bambi, Mara, Raia, Maia e Guilhermina. Todas são elefantas asiáticas que foram resgatadas após décadas de suas vidas trabalhando em circos e zoológicos.

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