A terceira edição da Etno Expo será realizada, nos dias 27 e 28, na Aldeia Wazare, em Campo Novo do Parecis, com a participação de oito comunidades indígenas e especialistas no segmento. A feira cultural e de negócios, organizada pela prefeitura e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), é considerada uma estratégia de desenvolvimento sustentável, visando promover as aldeias como destinos turísticos, apoiar as tradições dos povos originários e movimentar a economia local por meio do turismo de base comunitária.
A programação gratuita e aberta todos os públicos incluirá apresentações culturais, rituais tradicionais, oficinas de artesanato e culinária indígena, além de palestras sobre empreendedorismo indígena e turismo em terras indígenas. Os visitantes terão a oportunidade de vivenciar experiências autênticas e fortalecer conexões com a rica diversidade cultural dos povos mato-grossenses.
A secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec) também é um dos apoiadores do evento. Em 2024, iniciativas como os projetos Menanehaliti e Balatiponé foram destaques no Abeta Summit, maior evento de turismo de natureza e aventura do Brasil, realizado em Foz do Iguaçu. O reconhecimento nacional reforça o papel de Mato Grosso como referência em turismo étnico e sustentável.
O etnoturismo é uma modalidade que promove o contato direto com os modos de vida dos povos tradicionais, por meio de atividades como imersão em aldeias, oficinas culturais, observação da fauna, pesca esportiva e vivências com as comunidades. Um mapeamento da Sedec, ainda em 2024, apontou que no Mato Grosso 19 etnias já desenvolvem atividades turísticas, consolidando o estado como referência nacional nesse tipo de turismo.
“Mato Grosso tem um enorme potencial, e é com ações como essa que apoiamos e seguimos trabalhando para integrar turismo, cultura e economia”, enfatiza a secretária adjunta de Turismo, Maria Letícia Costa. Segundo o gerente regional do Sebrae-MT, Wlademir Alves da Silva, a feira é uma vitrine importante para alavancar o setor. “As tradições indígenas têm grande potencial de atração de turistas do Brasil e do mundo. A nossa missão é fazer de Campo Novo do Parecis a maior rota de etnoturismo do mundo”.
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