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Promotor espera pena maior que 100 anos para assassino de mãe e filhas em Sorriso

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Só Notícias/Ana Dhein com Lucas Torres, de Sorriso (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo)

O promotor de justiça Luiz Fernando Rossi Pipino afirmou que a principal tese da promotoria é “a busca pela justiça” para que o réu Gilberto Rodrigues dos Anjos, que será julgado pelos assassinatos de Cleci Calvi Cardoso, 45 anos, e as filhas dela, Miliane Calvi Cardoso, 19 anos; Manuela Calvi Cardoso, 13 anos, e Melissa Calvi Cardoso, 10 anos, em novembro de 2023, “responda por todos esses crimes praticados, toda essa maldade praticada.” O réu irá a juri popular no dia 7 de agosto, a partir das 8h30.

“São três delitos contra a dignidade sexual, outros quatro feminicídios e com acervo probatório robusto, suficiente, incriminatório, que comprova a autoria delitiva, materialidade, circunstâncias qualificadoras para que ele responda nos termos da lei pela prática de todas essas infrações penais.” Ainda segundo promotor, o réu foi condenado pela prática de outros crimes. “Na cidade de Mineiros, Goiás, também já condenado por crimes praticados na cidade de Lucas do Rio Verde, agora mais recentemente também no mesmo modo operante dos crimes praticados aqui em Sorriso, também num contexto de delito contra a dignidade sexual e também doloroso contra a vida.”

“Durante o processamento, as teses de defesa foram no sentido de um abrandamento da pena. Na primeira fase do Tribunal do Júri, do juízo de admissibilidade da acusação, a Defensoria deduziu em favor do réu o decote das circunstâncias qualificadoras. Nós esperamos e aí a gente parte de uma expectativa, pelo que nós conhecemos da legislação penal, do preceito secundário, ou seja, das penas combinadas em abstrato às infrações praticadas, dos delitos de feminicídio, também dos crimes contra a dignidade sexual, e daí nós podemos projetar e criar uma expectativa de que, condenado nos termos do que já está sendo processado, denunciado, pronunciado, nós esperamos aí uma pena que exaspere os 100 anos de reclusão.”

O júri popular é formado por cidadãos que participam do julgamento de crimes específicos, especialmente os dolosos contra a vida. Segundo Luiz Fernando, entre os 25 jurados presentes, sete deles serão “sorteados para formar o Conselho de Sentença, o órgão colegiado e decidirão pela maioria.” “Nós entendemos que não houve qualquer tipo de demora, qualquer tipo de delonga, obedeceu aos prazos, obedeceu a todo o devido processo legal, assegurados os direitos de defesa, contraditório, os recursos, nós temos um processo penal garantista que assegura a todos um direito de defesa do contraditório, transcorreu dentro da legalidade e nós aguardamos agora o julgamento do dia 7 de agosto.”

“A princípio, o tribunal do júri está designado para ser realizado aqui na Comarca de Sorriso, e por que eu digo a princípio? Porque a Defensoria Pública deduziu pedido de desaforamento endereçado ao Tribunal de Justiça com o pedido de que este julgamento seja transferido, deslocado para a Comarca de Cuiabá. Este pedido de desaforamento ainda não foi apreciado, não foi julgado pelo Tribunal de Justiça, deve ser julgado logo em breve, mas nós aguardamos com uma boa expectativa de que o plenário do júri seja mantido aqui na nossa comarca”, detalhou o promotor.

“Evidentemente que nós estamos aqui na defesa de todas essas vidas que foram arrancadas com violência, subtraídas. Em nome da família enlutada também que aguarda por justiça, por toda a sociedade também que espera a concretização da justiça evidentemente e nós vamos deixar claro no Tribunal do Júri todas as provas, todas as circunstâncias, todos os documentos, prova oral, prova documental e para que ao final os jurados sintam-se convencidos e tranquilos para proferir o édito condenatório.”

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