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Adolescentes em Sinop e Rondonópolis são alvos de operação que investiga crimes cibernéticos

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

Polícia Civil de Mato Grosso, em ação coordenada com o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, deflagrou hoje a Operação Mão de Ferro 2, uma ofensiva nacional contra crimes cibernéticos de extrema gravidade, especialmente aqueles direcionados a crianças e adolescentes. No Estado, são cumpridos um mandado de busca e apreensão domiciliar a uma adolescente, de 16 anos, em Sinop, e dois mandados de busca e apreensão e de internação provisória ao líder do grupo, um adolescente de 15 anos, em Rondonópolis.

A operação ocorre de forma simultânea em mais 11 Estados brasileiros, na Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. Ao todo, estão sendo cumpridos 22 mandados judiciais, incluindo busca e apreensão, prisão temporária e internação socioeducativa.

Além de Sinop e Rondópolis, as ações estão concentradas nos municípios de Manaus e Uruçará (AM); Mairi (BA); Fortaleza e Itaitinga (CE); Serra (ES); Sete Lagoas e Caeté (MG); Aquidauana (MS); Marabá, Barcarena, Canaã dos Carajás e Ananindeua (PA); Oeiras (PI); Lajeado (RS); São Domingos (SE); São Paulo, Guarulhos, Porto Feliz, Itu, Santa Isabel e Altair (SP).

O menor apontado como líder do grupo já havia sido alvo da 1ª fase da operação, deflagrada em agosto do ano passado e também da Operação Discórdia, deflagrada pela Polícia Civil no último mês de abril. 

As investigações identificaram uma rede de pessoas, com participação de adolescentes, que, de forma articulada, praticava crimes como indução, instigação ou auxílio à automutilação e ao suicídio, perseguição (stalking), ameaças, produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, apologia ao nazismo e invasão de sistemas informatizados, incluindo acesso não autorizado a bancos de dados públicos.

As práticas criminosas ocorriam principalmente em plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord, nas quais os investigados disseminavam conteúdos de violência extrema, estimulavam comportamentos autodestrutivos, realizavam coação psicológica, ameaças e exposição pública de vítimas — em sua maioria, adolescentes — causando danos emocionais e psicológicos severos.

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