O projeto CPA-Mato Grosso concluiu novo levantamento e o custeio do milho para a safra 2025/26 fechou em R$ 3.225,52/hectare, mês passado, alta de 1,95% em relação a março. Essa elevação nas despesas foi impulsionada principalmente pelo acréscimo de 11,26% no custo das sementes e de 2,09% no custo dos defensivo agrícolas.
Nos fertilizantes, os macronutrientes registraram queda de 2,47% no comparativo mensal. Com o incremento no custeio, o custo operacional estimado apresentou aumento de 1,60% frente à última divulgação, atingindo R$ 4.715,11/hectare. Para cobrir esse valor, considerando o preço ponderado do milho da safra em abril (R$ 44,72/saca), o produtor precisará alcançar uma produtividade média de 105,43 saca/hectare — 7,95% abaixo do rendimento esperado para o ciclo 24/25.
A informação é do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) e, embora ainda não tenha divulgado a estimativa de produtividade para a safra 2025/26 e o rendimento do ciclo 24/25 ainda esteja em aberto, o ponto de equilíbrio do custo operacional segue 0,93% mais favorável para a temporada 25/26.