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Sorriso: concluída 1ª etapa de gravações de filme estrelado por Zezé Motta

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Só Notícias/Wellinton Cunha (fotos: reprodução)

Foi encerrada, nesta semana, em Sorriso, a 1ª fase de gravações do longa-metragem Mãe Bonifácia, dirigido pelo cineasta mato-grossense Salles Fernandes e estrelado pela atriz Zezé Motta no papel-título. “Nessa primeira etapa, a gente envolveu cerca de 50 pessoas, a segunda etapa será ainda maior, tudo será filmado aqui em Sorriso, com metade dos profissionais de Sorriso, e outra parte são profissionais do estado de Mato Grosso, da capital Cuiabá, a gente juntou e uniu forças para que a gente pudesse realizar esse filme”, afirmou, ao Só Notícias, o cineasta.

A finalização das filmagens deve começar no início do segundo semestre deste ano. “A gente abriu a seletiva para a segunda etapa e estamos já encerrando essa seletiva. Estamos com alguns atores já para a gente selecionar. Vieram muitos testes do Brasil todo, atores, atrizes, talentosíssimos. Mas a gente pretende, lógico, priorizar os atores aqui do Mato Grosso, os atores aqui da região”, complementou.

O filme contará a história de Mãe Bonifácia, curandeira que viveu em Cuiabá, no século 19, durante o período da escravidão. Foi dispensada pelos senhores de engenho devido à sua idade avançada e passou a ajudar escravizados fugitivos, oferecendo abrigo e orientação para que escapassem de perseguições. Ela tratava os feridos com profundo conhecimento de plantas medicinais e guiava os que buscavam liberdade até um quilombo na região onde hoje está o Parque Mãe Bonifácia, na capital.

“O projeto é muito bonito, é um filme que é um resgate à história de Mato Grosso, é uma homenagem a essa figura tão importante que foi Mãe Bonifácia para o Estado. E a gente está dando vida a ela, está dando voz e imagem através do cinema. Mais honrados ainda por terem aí a atriz Zezé Motta interpretando o papel principal”, disse.

Considerada uma das mais importantes atrizes afro-brasileiras, Zezé Motta, de 80 anos, recebeu ampla aclamação da crítica por sua atuação no clássico Xica da Silva (1976), de Cacá Diegues. Ela já ganhou inúmeros prêmios, incluindo um troféu Candango pelo Festival de Brasília, e um prêmio Air France, além de ter recebido indicações para três prêmios Grande Otelo e um prêmio Guarani.

Mais conhecida por seus trabalhos em novelas como Corpo a Corpo (1984) e A Próxima Vítima (1995), sua ausência nas comemorações do aniversário de 60 anos da rede Globo, na semana passada, foi sentida por fãs. “Quero deixar registrado que a TV Globo me convidou para participar da festa da firma, infelizmente não pude estar presente pois estou cumprindo meu ofício, sigo gravando um filme no Mato Grosso, há dias, o trabalho me impediu de estar presente, só isso”, justificou, em rede social.

Para Salles, a experiência de trabalhar com Zezé Mota enriquecedora “não só para o elenco que contracenou com ela, como também para a gente. Porque ter a Zezé Mota estreando o meu primeiro longa-metragem solo, isso é de um privilégio tremendo”.

O projeto foi aprovado no ano passado, no edital de produção audiovisual da secretaria estadual de Cultura, com recursos da lei de emergência cultural Paulo Gustavo. O orçamento é de R$ 2 milhões.

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