Com o início do período chuvoso, a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde altaflorestense começa a registrar os primeiros casos da doença. Em outubro, de acordo com o gerente o departamento, Claudiomiro Vieira, foram notificados 5 casos. Nos primeiros dias de novembro, foram 2 suspeitos informados. Os números são bem inferiores aos registrados nos mesmos períodos do ano passado. Em outubro de 2009, por exemplo, foram 64 notificações e, em novembro, o mês fechou com 169. No entanto, apesar da queda considerável, o gerente alerta a população para o aumento da infestação do mosquito transmissor nesse período.
“Enfatizamos que o aumento da infestação deve ser evitado. É crescente o número de focos devido a forma incorreta com que a população joga o lixo que propicia a criação [do mosquito]. Tem que ser feito a verificação das calhas, nas fossas, as caixas d”água devem ser fechadas”, disse, ao Só Notícias. Segundo Claudiomiro, a proliferação parte do descuido da população. “Na semana retrasada, dos 32 bairros que temos na área urbana, encontramos focos de larvas em 6 bairros. Já na semana passada aumentou para 17”, acrescentou. “Estamos tentando, de todas as formas, sensibilizar a população para tomar esses cuidados”, destacou.
No município, o mutirão de recolhimento dos lixos que proporcionam a criação do mosquito transmissor continua e, já está na quinta etapa. A sexta e última deve ser iniciada nos próximos dias. Neste ano, foram notificados 366 casos de dengue. Em 2009, até este período, os registros eram de aproximadamente 430.
