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Sinop: casos diagnosticados de hanseníase tiveram queda

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O Setor de Hanseníase realiza, amanhã, palestra aberta à população e profissionais da saúde abordando a doença, diagnóstico, sintomas e tratamento. O evento inicia às 13h30 e será realizado do auditório da Câmara, localizada na avenida das Figueiras. De acordo com a coordenadora municipal do programa de combate à hanseníase e tuberculose, Jussara Wolhmuth, a atividade marca o "Dia Mundial do Hanseniano".

Em 2010, 172 casos foram diagnosticados em Sinop, já em 2011 o número caiu para 165. "Gradativamente, com a realização de campanhas e o acompanhamento correto vamos reduzir a quantidade de casos", aponta o secretário de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima. O tratamento varia de seis a doze meses. Na primeira dose do tratamento, a maioria dos bacilos são fragmentados e não há mais chance de contaminação, contudo, o paciente ainda precisa do acompanhamento de especialistas.

A hanseníase é causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae, um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas também pode afetar outros órgãos como o fígado, testículos e olhos. Entre os primeiros sintomas estão o aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações também podem ocorrer. O avanço da doença pode comprometer os nervos, causar deformações em regiões como nariz e dedos e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos.

O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica com aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos e com exames laboratoriais. A transmissão do bacilo de Hansen é feita pelo ar ou pelo contato com pessoas infectadas, que não estejam em tratamento. O diagnostico precoce e o tratamento correto podem evitar seqüelas e proporcionar ao paciente uma vida normal.

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