
De acordo com a coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, o aumento significativo de casos se deve à volta do vírus tipo 1. “Existem quatro tipos de vírus e a reintrodução deles faz com que ocorram esses aumentos nos números e deixa a população mais suscetível à doença, principalmente em municípios que não apresentaram a circulação do vírus nos anos anteriores”, explica a coordenadora Flávia Guimarães.
A melhor forma de prevenir a doença é combater o mosquito aedes aegypti, que também transmite a febre chikungunya e o zika vírus, lembra Flávia. “O Estado monitora semanalmente a progressão dos casos e faz o trabalho de orientação junto aos municípios para que as ações sejam intensificadas, mas 80% dos criadouros do mosquito estão nas casas das pessoas, por isso é importante o envolvimento da população”.
Para reduzir os impactos causados pela dengue, a Secretaria de Estado de Saúde orienta os municípios, principalmente os silenciosos e de maior incidência, a manter a rede atenta para o diagnóstico precoce da doença e o manejo correto para que os óbitos sejam evitados. Além disso, devem ser desenvolvidas ações de mobilização, inspeções domiciliares para eliminação de criadouros do mosquito, atividades educativas para orientar a população sobre como evitar focos do vetor, como também aplicação de inseticida para eliminação de insetos adultos.
Entre as principais medidas de prevenção a serem tomadas pela população está manter a caixa d’água tampada de forma adequada; não acumular vasilhames, lixos e embalagens no quintal; limpar com frequência as calhas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.


