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Tribunal cria fluxo para reduzir judicialização e agilizar atendimento a usuários do SUS em Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Mário Roberto Kono de Oliveira, participou esta semana da reunião de encerramento da mesa técnica, solicitada por ele, para estudar meios de reduzir os processos judiciais da área da saúde, buscando maior celeridade e eficiência no atendimento à população que busca ajuda do governo estadual para acessar medicamentos e procedimentos médicos. O objetivo também é reduzir o impacto no orçamento e evitar bloqueios judiciais de recursos, otimizando os gastos da administração pública com demandas da Saúde.

Após um ano e oito meses de debates e estudos, os participantes da mesa técnica aprovaram a criação de um fluxo para as Representações Pré-Processuais, que serão recebidas no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Saúde Pública. O fluxo permitirá que pessoas que precisem de medicação ou procedimentos médico/cirúrgico possam recorrer à Justiça, evitando processos judiciais, demora dos trâmites e, consequentemente, gastos públicos.  

“O resultado é satisfatório. A população será atendida com presteza e dignidade humana e os princípios de administração pública, de publicidade, com tabelas às claras, estão sendo observados e consequentemente, para o Poder Judiciário, haverá redução de demanda judicial, cuja decisão não pode ser tardia”, afirmou o desembargador, através da assessoria.

O grupo de trabalho foi conduzido pela Comissão Permanente de Normas, Jurisprudência e Consensualismo do Tribunal de Contas do Estado, presidida pelo conselheiro Valter Albano. Ele deve colocar em votação, no TCE-MT, o fluxo definido, ainda este ano. Após aprovado, prazos e providências da secretaria Estadual de Saúde devem ser observados.

O juiz da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande (Vara da Saúde), também responsável pelo Cejusc da Saúde, Agamenon Alcântara Moreno Júnior, explicou que a partir do momento que o cidadão ou a Defensoria Pública ou o Ministério Público entra com a RPP, o procedimento vai tramitar dentro da secretaria estadual de Saúde, no Núcleo de Apoio Judicial, uma estrutura interna da Vara da Saúde, composta por servidores da Secretaria de Estado, que auxilia o magistrado confeccionando pareceres técnicos e orientações em tempo real.

“É importante dizer que todos os procedimentos e medicamentos tratados nesse fluxo são aqueles já previstos no Sistema Único de Saúde. Vamos resolver as situações com mais rapidez e eficiência para os procedimentos eletivos e o Estado terá cinco dias para informar o cidadão sobre seu pedido”, disse o magistrado.  

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