A Justiça de Sorriso decidiu mandar a júri popular por homicídio qualificado os dois suspeitos de envolvimento na morte de Genilson Aroucha dos Santos, 31 anos. O mecânico industrial foi morto a facadas, em junho de 2015, na rua São Francisco de Assis, no bairro Vila Bela.
Conforme a denúncia, um dos suspeitos teria ameaçado Genilson, o que deu início a uma briga entre os dois. A vítima teria ido até um bar, onde teria sido dominada pelos dois acusados e esfaqueada várias vezes. De acordo com o laudo pericial, Genilson começou a ser esfaqueado perto do banheiro e as agressões só pararam quando ele estava fora do estabelecimento.
Na decisão, a Justiça determinou que os réus sejam submetidos a júri popular por homicídio duplamente qualificado. O entendimento foi de que “os réus mataram o ofendido por motivo fútil (por conta de um desentendimento banal anterior)” e “de forma a dificultar a defesa do ofendido (aproveitaram para atacá-lo inesperadamente e em superioridade numérica de agentes, embaraçando-lhe, assim, a possibilidade de reação e/ou defesa)”.
Um dos acusados foi preso em setembro de 2019 e encaminhado para a cadeia de Rurópolis (PA). Na época, o outro suspeito estava preso em Presidente Dutra (MA).
Genilson trabalhava como mecânico industrial na montagem de silos, em fazendas da região. Ele foi trasladado para o município de Araguanã, no Maranhão, onde foi sepultado.
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