PUBLICIDADE

Juiz suspende duas sessões da câmara de Sinop

PUBLICIDADE
Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo - atualizada 10:03h)

O juiz Mirko Vincenzo Gianotte, da vara especializada de Fazenda Pública, concedeu liminar, ontem à tarde, suspendendo os atos e legislações aprovadas, em duas sessões ordinárias da câmara municipal de Sinop, realizadas nos dias 27 de março e 2 de abril. Ele considerou que não foram respeitados artigos da lei orgânica e do regimento interno quanto as mudanças nas datas para analisar e votar determinados projetos, dentre eles o da reforma administrativa da prefeitura.

O magistrado concluiu que a decisão de antecipação as datas das sessões ordinária dos dias 01/04 e 08/04 unilateralmente pelo presidente da câmara, configurando-se, dessa forma, a probabilidade do direito quanto a possível inconstitucionalidade e nulidade, à luz dos argumentos e legislação invocados por meio da emenda à petição inicial”. Ele também decidiu que “houve deliberações com significativo impacto administrativo na referida Sessão Ordinária, sendo que possível reconhecimento futuro de inconstitucionalidade e nulidade, com o consequente efeito “Ex Tunc” trará potencialmente prejuízos de várias ordens tanto para o Poder Público quanto para a sociedade”.

O pedido de liminar suspendendo os efeitos das sessões foi ajuizado pelos vereadores Mario Sugiazaki, Elbio Volkweis e Adenilson Rocha que alegaram irregularidades na forma que a mesa diretora conduziu a antecipação das sessões.

Nas sessões foram votados e aprovados projetos do executivo sobre reorganização no quadro de cargos e funções, criação da secretaria de Planejamento Urbano e Habitação e da secretaria de Esportes, Cultura e Turismo. Com a reforma, a secretaria de Educação ficaria exclusivamente com ações da educação.

Outro lado
O presidente da câmara, Paulinho Abreu, disse, há pouco, que “é comum acontecer liminares cautelares suspendendo algum ato”. “A gente vai aguardar até porque não é a câmara que faz parte dessa ação. Na época, não sei se por forma errônea ou entendimento jurídico, foi feita ação contra o município de Sinop, quem representa o município é a prefeitura, portanto, tanto a defesa quanto as manifestações vão ser feitas pela procuradoria jurídica do município e não da câmara, tanto é que a gente não foi notificado nem na época nem agora”. “É liminar tem instâncias superiores para se recorrer”, declarou. “Só depois que tiver encerradas todas os recursos é que vão definir se vai ser realmente anulado ou se vai manter o que está. Então, depende muito do judiciário”, disse. O presidente declarou que a câmara não errou em antecipar as sessões. “Se pegar o histórico de sessões já houveram vários adiantamentos de sessões é uma decisão ‘interna corporis’, geralmente judiciário só intervém em casos extremos, não é nada que tenha ferido a Constituição. Acredito que na discussão tem ainda essa questão de dizer que o plenário aqui (câmara) é soberano as outras ações que tiveram aqui foram aprovadas pela maioria e entendo que não tenha nada que fira a Constituição”.

Receba em seu WhatsApp informações publicadas em Só Notícias. Clique aqui. 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

MP constata precariedade no saneamento em escolas de 20 municípios de Mato Grosso

Uma realidade alarmante foi constatada nas fiscalizações realizadas pelo...

Últimos vagões do VLT são transferidos de Mato Grosso

A secretaria de Infraestrutura e Logística informou que os...

Jucemat repudia mudanças da Receita Federal na abertura de CNPJ; ‘retrocesso’

O plenário da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat)...

Miguel se licencia e vice assume prefeitura de Lucas do Rio Verde por 15 dias

O vice-prefeito Joci Piccini assumirá, a partir deste sábado...
PUBLICIDADE