sábado, 18/maio/2024
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Vendas de carros novos e usados financiados crescem 6,2%

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As lojas de veículos vêm se recuperando lentamente dos efeitos da crise econômica. O financiamento de motos, automóveis e comerciais leves cresceu 6,2% em março deste ano, com a comercialização de 9,926 mil unidades, comparado com o mesmo período de 2016, quando foram financiados 9,350 mil. O crescimento no 3º mês do ano é ainda maior em relação a fevereiro de 2017, que fechou com 7,211 mil financiamentos, alta de 37,7% no número de veículos vendidos a prazo. Os dados são levantados pela B3, empresa resultante da combinação de atividades da bolsa de valores BM&FBovespa e a Cetip, depositária de títulos privados da América Latina.

Ao somar 6,156 mil motocicletas financiadas no 1º trimestre de 2017, Mato Grosso ocupa a liderança nas vendas a crédito de motos na região Centro -Oeste, segundo o levantamento. Ainda assim, o financiamento para este tipo de veículo representou queda de 8,1% em comparação com o mesmo trimestre de 2016.

Automóveis leves, por outro lado, tiveram acréscimo de 4,6% no trimestre, com o financiamento de 18,249 mil unidades, contra as 17,448 mil em 2016. O financiamento deste tipo de veículo registrou alta de 12,3% em março, sob o mesmo período do ano anterior, com 7,004 mil unidades financiadas em 2017 contra 6,235 mil de 2016.

Entre os automóveis leves financiados, a maior parcela é de usados, que somou 4,750 mil unidades em março, que representam 67,8% do total de financiamento da categoria.

O diretor regional da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores em Mato Grosso (Fenabrave/MT), Manoel Guedes, avalia que o financiamento tem sido a principal forma de compra de veículos, o que indica o motivo para a redução nas vendas do segmento, que acumula quedas desde o começo do ano. “O número de vendas regrediu bastante no começo deste ano e chegou a 12% no 1º trimestre. Este resultado aponta, então, que as pessoas vêm comprando mais via financiamentos. O que indica que a venda está difícil em virtude da dificuldade de acesso ao cré- dito. Na verdade representa um crescimento falso para o setor”, avalia.

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