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Mandante é condenada a 20 anos de prisão pela morte de ex-colega em cartório no Mato Grosso

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

Após quase 17 anos da morte de Vilmara de Paulo, ex-funcionária do cartório do 1° Ofício de Pontes e Lacerda (444 km a Oeste de Cuiabá), a filha do então proprietário foi condenada a 20 anos de reclusão pelo crime. A ré Silvana Souza Freitas Gonçalves foi submetida a júri popular, ontem à noite, em Cuiabá, em razão do desaforamento do processo. A promotora Marcelle Rodrigues da Costa e Faria sustentou a tese de condenação nos termos da decisão de pronúncia (homicídio qualificado por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e os jurados reconheceram a culpabilidade da acusada como mandante do crime. A pena será cumprida em regime fechado.

O Ministério Público informa que denunciou sete pessoas pelo homicídio, entre elas Silvana e dois familiares. O processo foi desmembrado em relação a esses três réus. Como os dois homens já faleceram, apenas ela foi julgada.

De acordo com a denúncia, o crime aconteceu em 2007, no centro de Pontes e Lacerda. Márcio da Cruz Pinho atirou em Vilmara de Paulo, “ao passo que Rogério Miranda das Virgens, Valdeci Celestino Viana, Silvana Souza Freitas Gonçalves, Marcelo Rodrigues de Freitas, Elmisson Souza Freitas e Aurindo Soares da Silva “concorreram de forma determinante” para essa prática.

Conforme apurado durante as investigações e informado pelo MP, “Vilmara trabalhou como funcionária do cartório em que era tabelião o réu Marcelo (falecido), de outubro de 1989 a março de 2005. Ela era colega de Silvana Gonçalves, tabeliã e oficial substituta. Após ser demitida, ingressou com ação trabalhista pleiteando o recebimento de verbas laborais não adimplidas e indenização por danos morais, totalizando o valor de R$ 871, 8 mil. Além disso, Vilmara teria conhecimento de diversas irregularidades envolvendo as atividades da serventia. Assim, Marcelo e os filhos teriam decidido matá-la”, diz o Ministério Público.

A família acertou com um policial militar que contratou outro homem para a execução mas desistiu e foi contratado Márcio da Cruz Pinho, que foi auxiliado pelo mototaxista Rogério Miranda das Virgens. Márcio foi julgado anteriormente também em Cuiabá e condenados a 19 anos e seis meses de reclusão e Aurindo a 21 anos.

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