PUBLICIDADE

Esposa e quatro réus são condenados em júri popular por homicídio qualificado em MT

PUBLICIDADE
Só Notícias

O Ministério Público informou, hoje, que os réus Nathalia Haiana Ramos da Silva, Larissa Pamela Ramos da Silva, Maria Geralda Pereira Ramos, Lougas Augusto e Mateus Costa Barcelos foram condenados, ontem à noite, por homicídio triplamente qualificado, em júri popular em Aripuanã (a 1.002km de Cuiabá). Eles iniciarão o cumprimento da pena em regime fechado e não poderão recorrer da sentença em liberdade.

Márcio José da Silva foi assassinado em 2021. A esposa dele, Nathalia Haiana, a irmã dela, Larissa Pamela, e a mãe Maria Geralda ainda foram condenadas ao pagamento das custas e despesas processuais. O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público e reconheceu as qualificadoras de motivo torpe, emprego de tortura e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Lougas foi condenado a 23 anos por homicídio qualificado e sequestro/cárcere privado. Os demais condenados receberam a pena de 17 anos pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menor. Foram mais de 18 horas de julgamento.

O promotor de Justiça substituto William Johnny Chae mencionou que o crime ocorreu na estrada rural Salvação, em Aripuanã, Márcio foi baleado, transferido para Cuiabá, mas não resistiu. Segundo apurado nas investigações, no dia do crime Lougas e um adolescente foram até à casa do filho da vítima renderam-no e o obrigaram a levá-los até a casa do pai.

Ao chegarem na casa de Márcio, onde também estava a denunciada Nathalia (esposa), renderam a vítima e levaram pai e filho com mãos e pés amarrados para o local do crime e, posteriormente, para dentro da mata, onde se iniciou uma série de torturas contra Márcio. Os agressores faziam perguntas referentes a supostos adultérios, agressões e maus tratos contra Nathalia e violação sexual da cunhada. A cada resposta em desacordo com o que esperavam, desferiam “chineladas” no rosto da vítima.

O filho de Marcio foi levado de volta ao carro e retornaram para a mata onde estava Márcio, ocasião em que o adolescente disparou contra a vítima. Em seguida, segundo a promotoria, foram até a casa de Maria Geralda, mãe de Nathalia, e avisaram que o “serviço estava feito”.

Os condenados podem recorrer da decisão.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sorriso: presidente do Cipem ressalta em evento potencial de gestão florestal na região Norte

Sorriso sediou encontro realizado com empresários do setor florestal...

Sistema de monitoramento criminal do Estado ganha destaque em evento nacional

O sistema de monitoramento desenvolvido pelo departamento de Tecnologia...

Sinop: programa assistencial de MT beneficia mais de 400 famílias com donativos

Famílias em situação de vulnerabilidade de Sinop receberam, ontem,...

Incêndio danifica lancha durante passeio em rio em Sinop

A lancha (marca e modelo não identificados) foi parcialmente...
PUBLICIDADE