A indústria de Mato Grosso registrou crescimento de 8,7% no primeiro bimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. A informação é do relatório do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), com base nos dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os números mostram que o estado ocupou a 5ª posição no ranking nacional, junto com o Rio de Janeiro, com crescimento acima da média nacional (de 4,3%). Os estados que mais cresceram esse período foram: Rio Grande do Norte lidera a pesquisa com 71,5%, seguido por Amazonas (14%), Goiás (10,4%) e Ceará (8,8%).
“Apesar de inúmeros desafios relacionados ao custo de produção, a indústria mato-grossense mantém o crescimento, principalmente pelo setor alimentício. Estamos trabalhando com outros setores para impulsionar mais o segmento como um todo no estado, agregando, cada vez mais, valor à nossa produção”, pontua o presidente do Sistema Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Silvio Rangel.
Em fevereiro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento da produção da indústria foi de 9,2%, graças ao desempenho dos setores de fabricação de produtos alimentícios, com ênfase para a produção de carnes de bovinos, óleo e resíduos de extração de soja e miudezas de aves congeladas; de bebidas, como cervejas, chope e refrigerantes; e de biocombustível , com o álcool etílico; e de minerais não metálicos; com elementos pré-fabricados para a construção civil de cimento ou concreto. Já fabricação de produtos químicos e produtos de madeira assinalaram variação negativa no período comparado.
Em fevereiro de 2024, a produção industrial nacional mostrou variação de -0,3% frente ao mês imediatamente anterior, janeiro de 2024. Nas produções regionais, Rio Grande do sul lidera a pesquisa com 9,4%, seguido por Amazonas (7,3%), Espírito Santo (5,9%), Ceará (5,2%), Pernambuco (5,2%), Rio de Janeiro (2,0%), Bahia (1,8%), Região Nordeste (1,6%), Minas Gerais (0,9%) e Paraná (0,6%) registraram variação positiva. São Paulo (-0,5%), Santa Catarina (-0,6%), Pará (-2,2%), Goiás (-2,4%) e Mato Grosso (-3,3%) assinalaram variação negativa.