A fraca campanha do Operário Várzea-grandense resultou na demissão do técnico Wladimir Araújo. Horas depois da derrota de 2 a 1 para o Sinop em plena Arena Pantanal, na última quarta-feira, a diretoria tricolor sob presidência de Maninho de Barros, decidiu pela saída de Araújo. Ele comandou a equipe em três jogos no Campeonato Mato-grossense conquistando uma vitória no clássico contra arquirrival Mixto e duas derrotas para o Luverdense e Sinop.
Éder Taques, que até pouco tempo esteve na função de interventor do clube, assumiu a vaga com a saída de Araújo. Uma solução caseira. Um dos clubes com maior investimento em reforços e em estrutura, o ‘Chicote da Fronteira’ ocupa a terceira colocação do Grupo A do Estadual com três pontos ganhos na tabela classificação. No próximo domingo, a equipe irá até Cáceres para enfrentar o desesperado Cacerense, no Geraldão.
Mesmo com três pontos, quatro a menos em relação ao vice-líder do grupo Luverdense, o Operário tem poucas chances de classificação. Com a vitória de 2 a 1 na condição de visitante, o Sinop assumiu a liderança isolada com dez pontos somados e praticamente colocou a mão em uma das duas vagas à fase semifinal.
Para se manter vivo na disputa, o time de Várzea Grande precisará ganhar os dois próximos jogos contra o Cacerense pela última rodada do turno da primeira fase e o próprio ‘Galo do Norte’, no estádio Gigante do Norte, jogo marcado para a próxima quarta-feira (15). Além disso, terá que torcer por tropeços do time de Lucas do Rio Verde e do Sinop.
Procurado pela reportagem, Wladimir Araújo preferiu não dar imprensa para falar sobre sua saída do comando do Operário. Mas fontes ligadas à diretoria do clube revelam que Araújo não conseguiu implantar sua filosofia de trabalho em função de supostas interferências de terceiros, seja diretores ou membros da comissão técnica. O goleiro Thiago, que falhou no segundo do gol do Sinop e o meia Luciano Mandi foram dispensados. O arqueiro também havia falhado na derrota para o Luverdense.
