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Dnit libera trecho duplicado e prevê conclusão da BR-163 no Estado até meados de 2019

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As obras de duplicação da BR-163, entre Sinop e a divisa com Mato Grosso do Sul, deverão estar concluídas entre o final de 2018 a meados de 2019. A previsão foi feita, ontem, pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Valter Casimiro da Silveira, durante vistoria técnica ao trecho entre a Serra de São Vicente e a cidade de Jaciara.

“Esta é uma obra que está no pacote de prioridades do governo”, disse Casimiro, ao assegurar que não deverá faltar orçamento e recursos financeiros. Ao término da duplicação estará consolidado o maior e mais importante corredor de exportação de grãos e produtos primários do Brasil.

Na visita técnica, o Dnit autorizou a Polícia Rodoviária Federal a liberar o tráfego em 15 quilômetros do trecho duplicado. Dentro de mais 15 a 20 dias, outros 25 quilômetros de duplicação devem também ser entregues, em evento com a presença do ministro dos Transportes, Maurício Quintella, totalizando 40 quilômetros duplicados.

A visita técnica e liberação de parte do trecho duplicado foi acompanhado por prefeitos, vereadores, deputados estaduais e pelo senador Wellington Fagundes (PR), que é presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog) e um dos principais entusiastas da obra. “Estamos lutando muito por essa duplicação e creio que, apesar de todas as dificuldades, vamos avançar muito agora, superando os muitos entraves”.

O trecho duplicado é considerado um dos mais críticos em termos de tráfego na BR-163. De acordo com dados da Policia Rodoviária Federal, trata-se da parte da rodovia com maior índice de acidentes por colisão frontal no Brasil. “Além do aspecto econômico, porque é a rodovia que leva praticamente tudo o que produzimos para a exportação, a duplicação vai permitir que vidas sejam conservadas”.

Os 40 quilômetros do trecho duplicado têm como característica o uso de concreto no lugar de pavimento de asfalto, o que garante uma vida útil maior à estrada. Ao invés de 10 anos, a BR terá capacidade normal de tráfego de 20 anos. “Com alguma manutenção, certamente chega aos 50 anos” – disse o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Luiz Antônio Garcia. O concreto é usado na pista, no sentido de quem segue para o Sul, onde se concentra o tráfego de carga mais pesado por causa do transporte da produção.

O uso desse tipo de pavimento no lugar de asfalto comum foi possível graças à utilização do chamado Regime Diferenciado de Contratação (RDC), modalidade “Integral”. Pelo modelo, o consórcio pode alterar o tipo de material utilizado por um de tipo mais resistente, sem alterar o valor da obra. “Todos se beneficiam com o RDC Integral e vamos defender esse modelo na nova Lei de Licitações” – adiantou o senador republicano.

Durante a visita técnica, a equipe da direção nacional do Dnit e parlamentares se reuniram com a comunidade de São Vicente, onde se localiza o Instituto Federal de Educação de Mato Grosso – a chamada “Escola Agrotécnica”. Eles confirmaram a criação de um anel viário e aproveitaram para tranquilizar os pequenos comerciantes que vendem produtos às margens da rodovia. “Não vamos fazer nada para prejudicar ninguém”.

Na apresentação dos planos para a BR-163, a direção-geral do Dnit informou que está trabalhando para viabilizar o mais rápido possível a retomada das obras no trecho entre Jaciara e Rondonópolis e também da Serra de São Vicente até Cuiabá, totalizando 200 quilômetros. No trecho Jaciara-Rondonópolis, segundo Luiz Antônio Garcia, foi feito um ajuste no contrato, com a substituição de uma das empresas que, por problemas internos, entrou em recuperação judicial.

A rodovia foi concedida à iniciativa privada em 2013, por meio de leilão. O trecho sob concessão tem 850,9 quilômetros e vai da divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso até a cidade de Sinop. A duplicação do trecho de 400 quilômetros, entre o Posto Gil e Rondonópolis, ficou a cargo do Dnit, mas devido à crise financeira no ano passado, as obras andaram lentamente.

Em março passado, a Rota do Oeste, grupo que administra a rodovia, entregou para o tráfego de veículos o trecho de Rondonópolis até a divisa com do Sul. Ao todo, segundo a concessionária, já foram duplicados 117 quilômetros da rodovia, responsável pelo escoamento da maior parte dos grãos produzidos no estado.

A informação é da assessoria de imprensa do senador.

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