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Diretório do PT no Estado tem contas reprovadas e deve devolver R$ 8 mil

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As contas anuais relativas ao exercício de 2011, do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), foram desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). A agremiação partidária não receberá o repasse de cotas do fundo partidário por um mês e ainda terá que devolver aos cofres públicos R$ R$ 8 mil.

O montante a ser devolvido aos cofres públicos refere-se a recursos do fundo partidário que foram gastos de forma irregular, como por exemplo, compra de passagens e conduções sem a devida comprovação de que os usuários mantinham vínculo com o partido. Neste caso, a agremiação partidária também não esclareceu se as viagens foram realizadas para desenvolver atividade partidária.

Outra irregularidade praticada pelo partido foi o fato de pagar com recursos do fundo partidário despesas com serviços de consultoria jurídica, apresentando para justificar o referido gasto, Recibo de Pagamento Autônomo (RPA), quando o correto seria a apresentação de Notas Fiscais.

"Seguindo jurisprudência firmada por este colegiado em relação às alterações introduzidas na Lei dos Partidos, pela Lei n° 13.165/2015 (minirreforma eleitoral), a presente prestação de contas deve ser analisada à luz da legislação vigente à época dos fatos, inclusive para a forma de devolução de recursos recebidos e aplicados indevidamente, bem como, com perda das cotas, da participação do diretório regional no Fundo Partidário. Com essas considerações, em conformidade com a manifestação ministerial, voto pela desaprovação das contas anuais do Partido dos Trabalhadores – PT/MT, referente ao exercício financeiro de 2011", destacou o relator das contas, o juiz membro Flávio Alexandre Martins Bertin.

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