
A realização da perícia pelos técnicos do Senado foi feita a pedido da defesa de Dilma. “Não muda nada, em toda parte jurídica, documental, está tudo perfeitamente dentro da legalidade. Passou 4 vezes pelo Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Contas da União, por importantes órgãos, e por todos nunca houve contestação jurídica. A defesa dela tentou contestar a legalidade do rito, mas o impeachment, mas perderam na Ordem dos Advogados do Brasil, Câmara Federal. Cada vez mais vai se criando um fato, mas isso não muda”, disse, ao Só Notícias.
O relatório foi entregue, ontem, ao secretário-geral da mesa diretora do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Melo. Os documentos foram anexados ao pedido de impeachment que tramita no Congresso, e o pedido só foi “atendido”, após recurso dos advogados de Dilma ser aceito presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
Os trabalhos no Senado, agora, se concentram a na fase de depoimentos, na comissão especial. No início deste mês, o presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), anunciou que foi reduzido em 20 dias os prazos para entrega das alegações finais pela acusação e pela defesa da presidente, e que isso pode antecipar para 12 de julho a votação, no plenário principal da Casa, da fase intermediária do processo, chamada de “pronúncia”.
Mas a expectativa ainda é que todo processo de impeachment seja concluído apenas o segundo semestre.


