PUBLICIDADE

Cuiabá: juíza adoece e audiência de José Riva é adiada

PUBLICIDADE

A audiência marcada para amanhã para dar sequência ao interrogatório do ex-deputado José Riva na ação penal decorrente da operação Ventríloquo na qual ele é acusado de ter chefiado um esquema de desvio de R$ 9,4 milhões da Assembleia Legislativa foi remarcada para segunda-feira (23), às 15h. O motivo é que a juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, responsável pelo processo está de licença médica.

A decisão de redesignar a audiência foi proferida pelo juiz substituto Bruno D’Oliveira Marques. Ele justificou que tomou a medida por se tratar de um processo complexo, cujo último ato processual foi iniciado pela magistrada titular. Todos os atos processuais envolvendo a operação deflagrada no dia 1º de julho de 2015, ocasião em que Riva foi preso pela segunda vez naquele ano, foram assinados por Selma Rosane.

O juiz substituto entendeu que, que mediante a ausência justificada da magistrada que está em tratamento de saúde, a melhor opção era transferir a audiência para a próxima semana a fim de que Selma presida o interrogatório complementar de José Riva. Isso porque ela já começou a interrogar o ex-deputado em uma audiência realizada no dia 15 de abril, quando o ex-presidente da Assembleia Legislativa decidiu confessar sua participação no esquema e disse que recebeu propina ciente de que o dinheiro era recurso desviado do Legislativo Estadual.

Na ação penal também são réus o advogado Júlio César Domingues Rodrigues, o ex-secretário geral da AL, Luiz Márcio Bastos Pommot, e o ex-procurador da Assembleia, Anderson Flávio de Godoi. Na denúncia, o Ministério Público Estadual (MPE) afirma que o pagamento foi feito em valores acima do devido em razão de uma execução de dívida de seguros do HSBC. Parte foi destinada ao banco e outra parte desviada pelo advogado Joaquim Fábio Mielli Camargo, delator do esquema, e outra parte (45%) devolvida a José Riva e aos demais réus.

Riva chorou e confessou que participou do esquema de corrupção tendo recebido pelo menos R$ 700 mil em propina no caso dos pagamentos do valor que era devido ao banco. Ele se comprometeu a devolver o valor desviado também citou envolvimento da ex-deputada Luciana Bezerra (PSB) e dos deputados estaduais Romoaldo Júnior (PMDB), Mauro Savi (PSB), Gilmar Fabris (PSD) e Guilherme Maluf (PSDB).

Novas audiências foram remarcadas pela juíza Selma Rosane porque Riva pediu um prazo para levantar mais documentos e anotações que ele fazia bem como para realização de microfilmagens em documentos e cópias de cheques pagos para várias empresas e pessoas ligadas à Assembleia. Ele disse que pode auxiliar a magistrada a sanar dúvidas acerca da documentação.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Câmara de Nova Mutum reduz valor da verba indenizatória

Câmara Municipal de Nova Mutum aprovou, em sessão ordinária,...

MP destina R$ 2,2 milhões para implantar Corpo de Bombeiros em Paranatinga

O Ministério Público do Estado viabilizou R$ 2,2 milhões...
PUBLICIDADE