O governador do PSDB, Pedro Taques, preferiu não comentar, hoje, a a saída do PMDB da base de apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), mas avalia que não existe clima para que a petista continue a frente do Planalto. Sobre a aproximação do PSDB com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), Taques prefere deixar que o presidente do seu partido, principal porta- voz da oposição, senador Aécio Neves, trate do assunto. "O Aécio é quem irá falar sobre isso. Ele deve convocar uma reunião e eu vou expor minha opinião", disse o governador, que prefere não comentar sobre a aproximação do PSDB com PMDB.
Taques disse que não comentará sobre o processo de cassação do mandato de Dilma Rousseff, porque não irá ficar na base da 'adivinhação'. "O governo do PT não tem atribuições de comandar o país. Sobre o PMDB não posso avaliar nada sobre a saída da base, porque não sou do partido", disse.
O governador tucano finalizou a entrevista no encontro dos prefeitos ocorrido nesta quarta-feira (30) no hotel Fazenda Mato Grosso, destacando que o momento agora, é de pensar no Brasil, e não em partidos políticos e nomes.
O PMDB fixou prazo até 12 de abril para ministros e ocupantes de cargos no segundo e terceiro escalões deixarem o governo. O diretório do PMDB de Mato Grosso havia indicado 3 integrantes para ocupar cargos, incluindoa ex-deputada Tete Bezerra, que está em uma diretoria do Ministério do Turismo.